Um homem de 49 anos foi preso em flagrante na última sexta-feira (1º), em Gramado, por suspeita de estupro contra seis meninas menores de idade. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito trabalhava tirando fotos com turistas fantasiado de pirata no Lago Negro, ponto turístico da cidade, e foi preso após apalpar estudantes de uma escola que visitavam o local, o que se enquadra como estupro de vulnerável.
“Ele era autônomo, tinha um personagem de pirata, tipo Jack Sparrow [personagem do filme ‘Piratas do Caribe’] e vinha trabalhando no Lago Negro. Ele tocou nas partes íntimas das crianças, inclusive apertou uma delas. Eram meninas com idades entre 11 e 12 anos. Para uma das meninas, ele falou teria falado algo como ‘não faz assim, que eu me apaixono'”, conta o delegado de Gramado, Gustavo Barcellos.
De acordo com a investigação, o grupo de crianças fazia parte de uma excursão escolar. Duas das meninas começaram a chorar na hora de voltar ao ônibus e, estimuladas por uma das colegas, relataram a atitude criminosa do profissional a uma professora e a uma monitora pedagógica. A polícia identificou o crime contra seis crianças.
Além dos seis crimes flagrados na sexta-feira, o homem já era investigado em outros dois casos semelhantes. Agora, a Polícia Civil deve intensificar a investigação desses casos. O homem está detido no Presídio de Canela.
A Prefeitura de Gramado manifestou repúdio ao caso e disse que o homem não tinha autorização do poder público para trabalhar como artista de rua. Segundo a prefeitura, ele já havia sido multado duas vezes por desrespeitar a legislação.
Nota da Prefeitura de Gramado
A Prefeitura de Gramado manifesta seu repúdio a todo e qualquer ato de violência. O município está atento ao caso de assédio ocorrido no Lago Negro.
É importante ressaltar que os artistas de rua que são licenciados para atuar passam por uma chancela de autorização do poder público onde precisam apresentar ficha criminal. O autuado não tinha autorização da atual administração pública para trabalhar como artista de rua e a fiscalização já havia interferido para que o homem se retirasse, inclusive o multando em duas ocasiões por desrespeito à legislação.
Reiteramos o nosso repúdio contra qualquer tipo de violência.
Fonte: G1