No mês de junho, foram realizados os Grupos de Educação em Saúde. Nesse mês, os Grupos e atividades realizadas foram organizados pelas Agentes Comunitárias de Saúde, com ajuda da enfermeira Camila Ferrari, técnica de enfermagem Lenise Castoldi e da farmacêutica Flávia Bertani.
As Agentes Comunitárias de Saúde convidaram para palestrar nos grupos o extensionista da EMATER, Fernando Missio, o qual explanou sobre Fitoterapia, prática que vem sendo aos poucos inserida nas Unidades Básicas de Saúde do Município. Durante sua apresentação, Fernando ensinou aos participantes a fazer um gel fitoterápico da planta Erva Baleeira (Cordia verbenacea), o qual é usado para processos inflamatórios associados a traumas, entorses, contusões, dores de artrites, artroses. Essa planta também pode ser usada na forma de tinturas, emplastros, pomadas e como tempero.
Observação: Essa planta foi plantada no Horto na Unidade da Vila Operária.
Para o lanche, as Agentes de Saúde também produziram biscoitos de aveia com banana, que foi distribuído juntamente com a receita de como fazê-los.
Também foi verificado a Pressão Arterial e Glicemia capilar ( Hgt) dos participantes e no final do encontro foram distribuídos um frasco com o gel confeccionado.
A Secretária de Saúde Liamara Toledo Lira, enfatiza sobre a importância da realização dos Grupos, pois essas ações possibilitam a promoção da saúde na prevenção de doenças, e contribuem para o tratamento precoce e eficaz. Também capacitam os indivíduos e grupos na construção de novos conhecimentos, conduzindo a uma prática consciente de comportamentos preventivos.
Liamara também relata que a Fitoterapia é uma prática que permite que o ser humano se reconecte com o ambiente, ajudando o organismo a normalizar as funções fisiológicas prejudicadas.
A Farmacêutica e a Secretária salientam que a Farmácia Básica Municipal, conta com atualmente 7 medicamentos Fitoterápicos na sua Relação de Medicamentos, dando um enfoque especial para a Espinheira Santa, que é usada em casos de úlcera, gastrite, digestiva, antiespasmódica. A Unidade vem realizando um trabalho de substituição do omeprazol pela espinheira santa, pois a mesma traz menos riscos a longo prazo, enquanto o omeprazol utilizado por muito tempo pode trazer diversos prejuízos ao paciente como diminuição da absorção de diversas vitaminas e minerais e até mesmo leva a quadros de demência.