Através de uma avaliação do controle arbitrário da cobertura jornalística pelo uso da propaganda política, da força física e de tecnologia sofisticada, chegou-se a lista encabeçada por Eritreia, Coreia do Norte e Síria.
“Em nome da estabilidade e do seu desenvolvimento, esses regimes suprimiram a informação independente, expandiram a propaganda e usam tecnologia para exercer o controle ao invés de capacitar seus próprios cidadãos”, disse Joel Simon, diretor executivo do CPJ.
“Os jornalistas são vistos como uma ameaça e muitas vezes pagam um alto preço por seu trabalho. Mas já que a Internet e o comércio globalizaram a informação, a censura nacional afeta as pessoas em todos os lugares”, acrescentou Simon.
O relatório da CPJ detalha como a censura funciona em cada país e destaca algumas características específicas.
Na Eritreia somente a mídia estatal pode funcionar e a imprensa internacional foi excluída.
A agência oficial da Coreia do Norte produz todo o conteúdo para mídia local, enquanto repórteres estrangeiros tem acesso limitado e estão sempre sob vigilância.
A Síria impôs censura à cobertura independente durante mais de um ano, desencadeando uma série de ataques físicos e eletrônicos e desativando meios de comunicação.
A lista dos 10 países incluí ainda Irã, Guine Equatorial, Uzbequistão, Myanmar, Arábia Saudita, Cuba e Bielorussia.
Folha.com