A produção de pinhão no Rio Grande do Sul deve reduzir em até 60% neste ano em relação ao colhido no ano passado, conforme prevê a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do RS (Emater-RS). A colheita e a comercialização do pinhão no Rio Grande do Sul foram liberadas pela Polícia Ambiental do Estado na última segunda-feira (15). Os preços já assustam e o quilo do produto pode chegar a R$ 10 em alguns locais.
A Uirapuru conversou com o engenheiro agrônomo da Emater de Passo Fundo, Ilvandro Barreto de Mello, que explicou a situação do produto. Conforme ele o pinhão demora dois anos para estar pronto. Em 2017 houve uma forte geada no momento da floração das araucárias, o que impactou agora na produção do pinhão.
Mello destacou que, em uma análise preliminar da região, árvores chegaram a perder até 80% da produção. Ele revelou ainda que a diminuição na produção vai impactar principalmente nos papagaios e aves que se alimentam do pinhão. Uma revoada destas aves é esperada em toda a região onde os animais devem partir procurando pelo alimento em outros lugares.
A expectativa é que, se tudo ocorrer bem neste ano, a safra normalize daqui dois anos.
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Rádio Uirapuru