Fim da emergência sanitária não deve modificar rotina da saúde

Postado em 19 abril 2022 10:05 por JEAcontece
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Conforme secretária da Saúde de Carazinho, Anelise Almeida, muitas medidas adotadas por conta da pandemia já estão incorporadas à rotina normal

Em pronunciamento em rede nacional, na noite deste domingo (17), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou o fim do estado de emergência sanitária no Brasil em função da Covid-19. Isto significa que estão encerradas as medidas impostas no início da pandemia, mas não quer dizer que a pandemia em si terminou.

Em entrevista à Rádio Diário AM 780, a secretária da Saúde, Anelise Almeida, avaliou que o anúncio não provoca grandes mudanças na rotina da pasta. Conforme ela, no início, foi a emergência da situação que garantiu que equipes pudessem ser contratadas em pouco tempo. Medicamentos, testes e formação de novos leitos específicos também puderam ser efetivados com bastante agilidade. “Depois, com o passar do tempo, estas rotinas foram sendo incorporadas no nosso dia a dia e tudo ficou mais fácil e organizado. Esperamos muito que não precisemos mais desta situação de emergência e que possamos incluir no nosso dia a dia esta rotina da Covid-19 sem mais expressividade”, pontuou,

Por outro lado, alguns custos têm sofrido alteração. Um dos exemplos citados pela secretária se refere aos leitos. No início da pandemia, foram criados leitos de UTI específicos para a Covid-19 e pela urgência com que os hospitais precisavam disponibilizá-los rapidamente o custo diário chegava a R$ 1.600. Agora os leitos são considerados comuns e com o último reajuste do SUS custam em média R$ 600 por dia.

No que se refere à vacinação, Anelise destacou que a previsão é que ela continue sendo realizada no formato atual, com doses para os brasileiros com 5 anos ou mais. É bem provável que a vacina contra a Covid-19 entre na rotina normal das campanhas de vacinação. O que pode mudar é periodicidade em que a aplicação ocorrerá. Como não há mais situação de emergência, é possível que a secretaria reveja a necessidade de vacinar em horários diferenciados como aos sábados, por exemplo.

Quanto aos profissionais contratados emergencialmente para atuar na linha de frente, Anelise citou que alguns contratos ainda estão em vigor, com término previsto para julho. Depois deste prazo eles serão rescindidos e substituídos, onde houver necessidade por profissionais do quadro da secretaria, aprovados em concurso.

Diário da Manhã

Postado em 19 abril 2022 10:05 por JEAcontece
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