EXPOINTER – Criação correta da terneira é destaque na parcela de bovinocultura leiteira

Postado em 31 agosto 2017 06:47 por JEAcontece
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Apresentar um sistema correto de criação de terneiras em cabanas individuais é um dos objetivos da parcela de bovinocultura leiteira, que está sendo demonstrada no Espaço da Emater/RS-Ascar na 40ª edição da Expointer – que segue até o próximo domingo (03/09), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. No local os extensionistas da Emater/RS-Ascar Mariane Mendes Lopes e Alexandre Piccinini destacam a importância dos cuidados que iniciam ainda antes do parto da vaca e se estendem durante os primeiros meses, até o desmame, seguindo até o momento dos animais alcançarem a condição de novilhas.

“Ocorre que muitas vezes os produtores negligenciam a criação das terneiras não percebendo que, futuramente, serão elas as suas matrizes”, salienta Mariane. Para a extensionista o investimento deve ser o mesmo tanto para animais novos quanto para adultos, o que envolve, por exemplo, o manejo após o parto. “Nesse sentido, o corte do umbigo com a posterior desinfecção com iodo, o fornecimento do colostro, a realização da descorna e uso de cabanas individualizadas para cada terneira até o terceiro mês de vida, são etapas fundamentais nesse processo”, afirma.

Piccinini lembra que, com três meses, a terneira já está apta a se alimentar de feno, que é importante para o fortalecimento do trato digestivo. “O mesmo vale para o pasto, que pode ser ofertado à vontade”, observa. Já o desmame ocorrerá assim que o animal passar a consumir mais de 800 gramas de ração por dia. Até lá, ele será disposto em cabanas individualizadas, construídas com vergalhões de construção e lonas simples. “É um sistema mais barato, fácil de higienizar e prático de manejar, que também estamos mostrando como uma novidade nesta Expointer”, explica Mariane.

Na mesma parcela os extensionistas apresentam um sistema para o controle do carrapato, responsável pela doença popularmente conhecida como “tristeza parasitária bovina”. “São inúmeros os prejuízos causados por essa praga, entre eles anemia, a queda da qualidade do couro e a redução da produção de carne e de leite”, lembra Alexandre. Mariane comenta que o manejo adequado aliado à correta aplicação do carrapaticida podem contribuir para o controle da infestação e da proliferação do inseto.

Em parceria com a Embrapa Clima Temperado, a Emater/RS-Ascar também apresenta, na mesma parcela, diversas opções de pastagens permanentes, como forma de evitar o processo conhecido como “vazio forrageiro”, que se refere ao período que ocorre entre o término de um ciclo – seja de inverno ou verão – e o começo de outro. “Para o produtor, isso também representa a redução da perda de receita e a garantia de alimento para os animais durante todo o ano”, destaca o engenheiro agrícola da Embrapa, Sérgio Bender.

Foto: Rogério Fernandes
Tiago Bald – Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

Postado em 31 agosto 2017 06:47 por JEAcontece
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