Explicando o câncer de mama no Outubro Rosa

Postado em 15 outubro 2015 07:00 por JEAcontece
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O câncer de mama é uma doença bastante comum e apresenta um alto índice de cura, desde que o diagnóstico seja feito precocemente. Neste mês, a Unimed Alto Jacuí promove sua habitual campanha para o Outubro Rosa em parceria com entidades ligadas à conscientização da doença. Para falar sobre as formas mais eficazes de combater este tipo de câncer, conversamos com a ginecologista da Unimed Alto Jacuí, Dra. Grazieli Sassi.

Pergunta: Qual a incidência do câncer de mama na população brasileira?
Dra. Grazieli Sassi: O Instituto Nacional de Câncer estimou para 2015 mais de 50 mil casos de pacientes com a doença, um número bastante elevado. Em 2013, o número de mortes foi de 14.388 pessoas, sendo 181 homens.

Quais são os fatores de risco para desenvolver o câncer?
São vários. O fator de risco mais importante é o histórico familiar positivo em 1º grau (mãe ou irmã). Lembrando que o risco de desenvolver a doença aumenta também em mulheres que menstruaram muito cedo ou entraram na menopausa muito tarde, não tiveram filhos nem amamentaram, assim como em fumantes ou obesos.

O câncer de mama apresenta sintomas?
Sim, o mais comum é um nódulo fixo indolor: como não causa dor, normalmente faz com que a paciente demore a procurar atendimento. Podem ocorrer alterações no aspecto da pele, ficando avermelhada ou enrugada como uma casca de laranja e alterar o mamilo como se ele estivesse descamando.

A mamografia é citada como o método mais eficaz de prevenção do câncer. A partir de quando as mulheres podem realizar o exame e com qual periodicidade?
O ideal seria que as mulheres fizessem mamografia a partir dos 40 anos de idade, a cada dois anos. A partir dos 50 anos, a frequência deve ser anual. Quem tem histórico familiar positivo deve começar antes, normalmente a partir dos 35 anos.

Com toda a tecnologia em imagem disponível, o exame de toque das mamas ainda é aconselhável?
Ele serve para a paciente se conhecer. Com o auto exame ela vai notar se tem ou não alteração na mama. Porém, o toque não deve excluir a consulta com o ginecologista nem a mamografia.

Após a detecção de um tumor, como é feito o tratamento do câncer de mama?
O tratamento vai depender do tipo e tamanho de tumor, da extensão do dano e se está acometendo outro órgão. Isso vai determinar se será necessária alguma intervenção radical e se é necessária a radioterapia ou a quimioterapia.

Postado em 15 outubro 2015 07:00 por JEAcontece
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