Crescimento mais lento no número de casos estaria relacionado ao fato de o país ter tomado medidas de contenção logo no início da epidemia
Desde o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil no dia 26 de fevereiro, a evolução de contaminação tem sido de forma mais controlada em comparação a outros países afetados pela pandemia, como Estados Unidos, Itália, Espanha e o mais próximo Equador.
As boas notícias são de acordo com uma nova nota divulgada na última quarta-feira (1) por um grupo de especialistas da PUC-RJ e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no qual relaciona o crescimento lento do número de casos às medidas de contenção logo no início da epidemia. Entretanto, o estudo ainda faz um alerta em relação a subnotificação e à demora na notificação dos casos.
De acordo com o estudo, assinado por 14 especialistas, “embora parte deste efeito possa se dever às medidas de contenção, vale ressaltar que o Brasil apresenta duas dificuldades na mensuração do total de casos positivos identificados: ausência de uma política de testagem ampla e o atraso na obtenção dos resultados e notificações”
Até o momento desta reportagem, o Brasil tem 11,1 mil casos confirmados. A região que mais concentra casos confirmados de coronavírus, segundo o Ministério é a Sudeste seguida de Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.