As chuvas que caíram nos meses de novembro e dezembro foram muito desparelhas, desuniformes, e com isso, enquanto se verifica lavouras de milho com bom potencial produtivo no campo, outras estão comprometidas. As precipitações do último sábado e da última segunda-feira, atingiram plenamente algumas localidades nos municípios de Lagoa Vermelha, Mato Castelhano, Marau, Camargo, Nicolau Vergueiro, Carazinho, mas teve outros municípios que registraram apenas de dois a três milímetros.
As fotos ilustram lavouras de Passo Fundo, próximo ao trevo de acesso a Carazinho e Butiá Grande, interior de Sertão, onde a safra está comprometida. As plantas estão na fase mais crítica, que é o florescimento e formação de espigas. Nesse estágio as chuvas são essenciais e qualquer atraso compromete a plantação. O engenheiro agrônomo Luciano Remor, da Remor Consultoria, explica que nessa fase o milho requer, em média, 08 mm de água por dia.
No ano passado, os agricultores gaúchos perderam quase toda a lavoura de verão para a estiagem. Em muitos casos, essa é a segunda safra consecutiva que se perde.
Rádio Planalto