Estado consegue status de zona livre de aftosa sem vacinação

Postado em 12 agosto 2020 09:02 por JEAcontece
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Conquista histórica abre mercados para a carne gaúcha. Só no setor de suínos, aumento nas exportações deve ser de cerca de R$ 600 milhões

O Rio Grande do Sul obteve uma conquista histórica para o setor da pecuária. A Instrução Normativa (IN) 52, assinada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta terça-feira, 11, reconhece o Estado como zona livre de vacinação contra a febre aftosa. A mudança passa a vigorar em 1º de setembro, e a IN deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 12.

Desde a semana passada, auditores do Ministério, juntamente com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, avaliam o cumprimento das exigências feitas para a obtenção do novo status sanitário. “Trata-se de uma mudança que vem sendo gestada e planejada há um bom tempo pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural. Vai gerar imenso impacto na economia gaúcha. Com a retirada da vacina, o Estado poderá alcançar 70% dos mercados mundiais disponíveis”, afirma o secretário da Agricultura, Covatti Filho. Ele observa que 2020 será o último ano com vacinação no Estado.

A partir do reconhecimento pelo Ministério, a Secretaria comunica a mudança para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que concede a certificação da evolução do status sanitário. Técnicos e especialistas apontam que a retirada da vacinação tem potencial de abrir mercados como Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, China (carne com osso) e Canadá. No setor dos suínos, a expectativa é de que haja um incremento nas exportações na ordem de R$ 600 milhões anuais.

O documento também reconhece como área livre de vacinação os estados do Acre, Paraná, Rondônia e regiões do Amazonas e de Mato Grosso. O texto acrescenta que, até o reconhecimento da dispensa de vacinação pela OIE, o ingresso de animais e produtos de risco para a febre aftosa no estado de Santa Catarina (que já é livre de vacinação), com origem nas áreas cujo status sanitário agora evoluiu, devem seguir observando as diretrizes definidas para origem em zona livre da doença com vacinação.

Ascom Seapdr

Postado em 12 agosto 2020 09:02 por JEAcontece
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