Praticamente finalizada na área de abrangência da Cotriel, a colheita do trigo este ano revelou boas produtividades. Segundo o administrador do setor de grãos da Cotriel, Odélcio Hartmann, a média geral fechou acima dos 50 sacos por hectare, sendo que alguns produtores obtiveram rendimentos de mais de 70 sacas. Por Unidade, o desempenho foi de 50 sacas em Pantano Grande, 55 em Capão do Valo, 57 sacas em Alto Alegre e as filiais da Sede, Salto do Jacuí, Depósito, Campos Borges, Arroio do Tigre, Sobradinho e Estrela Velha, com uma média de 60 sacas, sendo que o destaque ficou para a região do Pontão do Butiá, que produziu 66 sacos de trigo por hectare.
O pH médio variou de 75 a 78, sendo que antes das chuvas alguns locais aferiram este índice acima de 80: “As primeiras amostras do trigo colhido na área de abrangência da Cotriel enviadas para a UPF revelaram que algumas características de qualidade não estão no padrão exigido pela indústria. Acreditamos que com mais alguns dias de repouso, o trigo confirme todos os itens exigidos pela norma vigente”, destacou.
Plantio de soja em estágio avançado e preocupação com pragas e doenças
O gerente do Departamento Técnico da Cotriel, engenheiro agrônomo, Cristiano Corazza informou que até este momento cerca de 85% de toda a área destinada a soja foi plantada na região de abrangência da Cooperativa. “O plantio começou mais tarde em relação ao ano passado, entre 10 a 15 de novembro e devido em 2012 as variedades plantadas mais cedo terem registrado uma produtividade mais expressiva, além de o zoneamento agrícola, utilizado para quem quiser fazer o plantio utilizando recursos do Proagro, ter sido iniciado em 20 de outubro, o produtor conseguiu colher um pouco antes este ano, e implantar a cultura de verão.
Cristiano reforçou que este ano a questão que preocupa na região é alguns focos da lagarta Helicoverpa armigera lavouras na região de Passo do Ladrão, Pontão do Butiá e Alto Alegre, sendo que o produtor deve verificar constantemente a sua lavoura se necessário e ficar atento aos produtos que deverão ser utilizados principalmente para as lagartas de difícil controle, que devem ser feitas sob orientação do Departamento Técnico da Cooperativa, que está treinado para prestar estes esclarecimentos.
O combate à praga deve ser feito o mais cedo possível, quando a lagarta estiver nos primeiro ínstares, (1,5cm) fase inicial na qual há poucas lagartas por metro de quadro e quando é mais fácil dela ser exterminada. Além disso, devemos atentar para os horários de aplicação, umidade relativa do ar e temperatura, para prejudicarmos a eficiência dos produtos.
Cristiano salientou ainda que mesmo com todo o foco na Helicoverpa, não deve ser descuidado o combate a demais pragas, percevejos e outras lagartas que também estão atacando.
(Assessoria de Comunicação – Cotriel)