(Espumoso) – Empresa de aviação mostra a eficácia nas aplicações e apresenta novas utilizações da aviação no meio agrícola

Postado em 19 janeiro 2013 08:57 por JEAcontece
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O uso da aviação para fins agrícolas teve início por volta de 1950, quando a agricultura começa a ganhar mais espaço com aumento considerável de áreas agrícolas cultivadas, mas os primeiros voos foram realizados em 1911, quando a criação de aviões agrícolas, tinham a finalidade de aplicar Cal nas florestas americanas para controlar lagartas.

Após, os aviões agrícolas ganharam mais espaço nas áreas de algodão e assim, sucessivamente nas aplicações em diversas cultivares nas regiões de atuação.

Em nossa região, a utilização dos aviões agrícolas é observada nos momentos de aplicações dos tratamentos foliares. A busca por esta tecnologia vem ganhando valorosos conceitos, porém há um percentual de agricultores que questionam sobre a eficácia nas aplicações aéreas e para desmistificar estes conceitos, a empresa Avante Aviação Agrícola, na manhã da última quinta (17), no Aeroclube de Espumoso, realizou dia de campo sobre aviação agrícola, onde Ricardo Tatsch abordou através de demonstrações com aplicações aéreas de produtos líquidos e sólidos, na presença de agricultores e empresários.

Em cada aplicação, o piloto regulava a vazão do produto em sua aeronave, onde os agricultores observavam os diferentes tamanhos de gotas e a cobertura sobre as cultivares, onde de acordo com suas diferenças, o empresário e piloto Ricardo Tatsch, observa aos participantes os diferentes modos da penetração dos produtos em meio às folhas das cultivares até o solo.

“A aplicação aérea tem sua eficácia comprovada, somos sabedores da sustentação do avião pelo ar, assim como sua movimentação sobre as plantas, a penetração das gotas em meio às folhas de cada cultivar, ganha mais força com a incidência da corrente de vento gerada pelo avião entre as plantas e a rapidez em sua atuação sobre os focos invasores”, explica o piloto.

Os produtos mais utilizados em aplicações aéreas estão em destaque os fungicidas e inseticidas, onde as cultivares muitas vezes encontram-se em estágios onde seu amassamento é inevitável e consequentemente o percentual de perda acumula-se a cada aplicação, “no mínimo a média de perda não baixa de 3% da área aplicada, num montante de 2 a 4 sacas de soja por hectare, estimando um valor médio de R$ 60,00 e a média do custo da aplicação aérea é ½ saca de soja por hectare”, comenta Ricardo que busca a inclusão em novas aplicações aéreas, quando a semeadura de ureia no milho ganhou destaque neste ano com o uso da tecnologia.

Outra inclusão que vem conquistando os agricultores está na semeadura de nabo em lavouras de soja, no período em que a cultivar solta a folha, “esta modalidade está se fortalecendo entre os adeptos aos experimentos, pois o agricultor ganha em média 20 dias entre safras e a cobertura da resteva até o plantio do trigo, o nabo encontra-se com um grande porte e mais favorável a uma excelente cobertura de solo. O agricultor deve planejar as aplicações no mínimo de 3 a 4 dias de antecedência, tanto nas aplicações líquidas ou sólidas, para que possamos estudar o clima, umidade e ventos, tudo para uma eficácia ainda maior sobre as aplicações”. Conclui o piloto Ricardo Tatsch.

De acordo com as estatísticas da empresa Avante, no ano de 2011 foram semeados 200 ha de nabo, em 2012 fechou 500 ha e para está safra, a estimativa é no mínimo 1000 hectares de soja, semeados com cobertura de solo via aérea.

Postado em 19 janeiro 2013 08:57 por JEAcontece
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