Na tarde de quarta-feira, 26, em frente à Afeco, foi realizada uma dinâmica do projeto “Du Pont Acerta”. O facilitador foi Régis Matias Giongo, engenheiro agrônomo da empresa, que desenvolve o programa desde 2010 nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O “ Du Pont Acerta” é centrado na avaliação e certificação de equipamentos de pulverização, bem como na eficiência da deposição de gotas sobre o alvo desejado, identificando problemas, tanto de origem mecânica quanto de manejo, nos equipamentos avaliados.
Ouvido por nossa reportagem, o assistente técnico da Du Pont enfatizou a importância do conjunto de pontas de pulverização estar em boas condições e , quando desgastado, realizar a troca de todo o conjunto. A vida útil máxima de uma ponta de jato plano comum, segundo ele explica, é de no máximo 1200 hectares, e considerando que são realizadas, entre as safras de inverno e verão, 12 aplicações de defensivos por ano, as pontas podem ter tanto a vazão quanto a distribuição de gotas prejudicada: “ Testes simples podem ser feitos pelo produtor com o técnico da Cooperativa, como o teste da vazão de pontas através do copo calibrador, porém, é importante salientar que o fato de uma ponta ter a mesma vazão da outra não quer dizer que as ambas não tenham se desgastado, elas podem ter sofrido alterações no ângulo de abertura do leque e, consequentemente, na distribuição do jato durante a pulverização. ”, comentou.
O gerente do departamento técnico da Cotriel, Engenheiro Agrônomo Cristiano Corazza, salientou que o projeto começou na Cooperativa em outubro de 2012, quando todos os técnicos e agrônomos conheceram de perto a iniciativa e esta foi a 13ª palestra para associados, somando um total de 500 produtores que puderam conhecer na prática a importância da tecnologia de aplicação. “O pulverizador é o equipamento que mais usamos na lavoura e ele é determinante para que tenhamos sucesso, o que só acontecerá se os produtos forem adequadamente distribuídos durante a aplicação. O preço de um conjunto de bicos chega a ser pequeno se comparado às perdas que o agricultor pode ter se o produto não atingir a planta da forma recomendada. Sabemos o começo e o fim de tudo, que é plantar e colher, mas o meio, que é aplicar com qualidade, ainda precisamos melhorar e o Departamento Técnico está capacitado e à disposição do associado neste sentido, pois só assim ele terá lucratividade em sua atividade”, finalizou.
(Assessoria de Comunicação – Cotriel)
