ESPUMOSO – Apenados do presídio produzem 150 máscaras de proteção por dia

Postado em 08 maio 2020 06:03 por JEAcontece
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Desde a segunda quinzena de abril, cinco apenados do Presídio Estadual de Espumoso estão realizando ações que auxiliam no combate ao coronavírus

Desde a segunda quinzena de abril, cinco apenados do Presídio Estadual de Espumoso estão realizando ações que auxiliam no combate ao coronavírus. Diariamente, os presos produzem 150 máscaras de proteção, que serão destinadas a outras casas prisionais da 4ª Delegacia Penitenciária Regional (DPR).

As máscaras são confeccionadas conforme o padrão estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A partir de orientação da Seapen e da Susepe, essas normas vêm sendo seguidas em todos os estabelecimentos prisionais gaúchos em que há produção de máscaras de proteção. Para a fabricação dos produtos em Espumoso, a Susepe repassou R$ 2.500,00, que foram utilizados para a aquisição de materiais como rolos de TNT, elásticos e linhas.

A linha de produção é composta por setores de molde, corte, costura, montagem e embalagem. São utilizadas duas máquinas de costura, uma da casa prisional e outra emprestada pela Secretaria de Assistência Social de Espumoso. Na atividade, participam também o setor de Atividade de Segurança e Disciplina (ASD) e outros servidores do estabelecimento prisional, que fornecem orientação aos presos.

O Diretor do Presídio de Espumoso, Lennon Santos, destacou que, desde que foi ofertada esta opção pela DPR, a equipe de servidores não tem medido esforços para conseguir implementar uma linha de produção das máscaras. “Os equipamentos serão importantes armas para o enfrentamento da pandemia, além de ofertar um trabalho digno para os apenados, que estão colaborando para uma sociedade melhor’’, pontuou o administrador.

“São iniciativas como essas que reforçam nossa convicção de que os momentos de crise podem ser excelentes como propulsores de um novo momento”, ressaltou o Secretário da Administração Penitenciária Cesar Faccioli. “Essas atividades, que agora se configuram emergenciais, podem no futuro se transformar rapidamente em alternativa econômica e perspectiva de vida para as pessoas privadas de liberdade”, acrescentou.

Postado em 08 maio 2020 06:03 por JEAcontece
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