Escola Indígena em Carazinho será reconstruída

Postado em 23 março 2022 09:01 por JEAcontece
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Projeto de uma nova sede já estava em andamento antes mesmo do vendaval que destruiu edificação na sexta-feira (18) porque a instituição funciona de forma provisória e aguarda aval do Conselho Estadual de Educação

A queda de uma árvore destruiu a Escola Indígena que funciona em Carazinho, nas proximidades do Santuário de Santa Rita. O fato ocorreu na tarde de sexta-feira (18), quando forte chuva e vento atingiram algumas partes do município. Uma nova sede será construída, mas o projeto já estava previsto antes mesmo do sinistro.

Tânia Didolich Crestani, do departamento jurídico da 39ª Coordenadora Regional de Educação, esclarece que a escola funciona de forma provisória, do ponto de vista legal, e aguarda o aval do Conselho Estadual de Educação. A autorização ainda não foi concedida porque a escola não tem uma sede própria

Fotos da destruição causada no imóvel serão anexados ao processo. A partir deste material, Tânia pedirá agilidade na construção para que todo o processo de legalização da instituição de ensino possa ser concluído.

No entanto, conforme ela, isto já vinha sendo providenciado uma vez que o projeto de construção e o memorial descritivo elaborado pelo arquiteto Pierpaolo Bervian já tramita na Secretaria Estadual de Educação – SEDUC. Porém, a execução esbarra em uma dificuldade. Nenhuma empresa procurada em Carazinho aceitou fazer a construção. Por ser indígena, a edificação precisa ser em madeira para que em caso de transferência da aldeia, a escola possa ser levada para o novo local.

Enquanto isso, os 13 alunos da Escola Indígena estão tendo aulas em uma casa da aldeia. Ela pertence a um morador que deve ocupa-la em breve, vindo de outro local. Por isso a 39ª CRE tem pressa para encontrar um outro espaço para alocar os estudantes. Adriane Schmitt de Souza, coordenadora pedagógica, disse que a intenção é pedir auxílio ao pastor que atua no local, para que as aulas possam ser ministradas na igreja da aldeia, até porque a construção da nova sede do educandário deve levar algum tempo para ficar pronta.

Os alunos são atendidos por um professor que trabalha 40 horas semanais. De manhã ele atender as turmas de Jardim A e B, 1º, 2º e 3º ano. De tarde, as aulas são para o 4º e o 5º anos. Um agente educacional também trabalha, sendo responsável pela merenda e a manutenção da escola. Os dois servidores são indígenas.

Diário da Manhã

Postado em 23 março 2022 09:01 por JEAcontece
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