CARAZINHO – Nos dias 11 e 12 de junho, o curso de Enfermagem da ULBRA Carazinho realizou atividades de educação e saúde para adolescentes e jovens pertencentes à EMEF. Dr Piero Sassi, próxima à Unidade Básica de Saúde da Conceição em Carazinho. Tal atividade teve como objetivo esclarecer as dúvidas dos adolescentes sobre esta fase importante da vida. Foram levados em consideração os aspectos físico, emocional e da saúde em geral.
Inicialmente os adolescentes receberam a Caderneta de Saúde do Adolescente que apresenta diversas informações e dicas para a promoção da saúde. A seguir eles visitaram quatro estandes que abordaram questões de desenvolvimento, seguido de alterações do corpo feminino e masculino, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis, terminando com consulta de enfermagem individual.
A atividade foi realizada pelo curso de Enfermagem da ULBRA Carazinho, no Estágio Curricular II, disciplina voltada à atenção integral a saúde dos adolescentes, algo fundamental visto que são altos os índices de gestação na adolescência e elevado número de casos de HIV, pois ainda há muitas dúvidas relacionadas ao desenvolvimento e relacionamento na adolescência.
Na opinião dos acadêmicos, as DSTs devem ser tratadas com muita importância, as amostras visuais fazem com que os adolescentes parem e pensem sobre o que podem vir a adquirir com o descuido de não usar preservativo. As imagens de doenças como sífilis; condiloma; cancro e gonorréia chocam, pois devastam a genitália tanto do homem como da mulher. Com tudo, fica mais que comprovado que o uso de preservativo é indispensável em qualquer relação sexual, lembrando que hoje a mulher tem acesso ao preservativo feminino na saúde pública.
A atividade teve uma boa aceitação por parte dos adolescentes que colocaram suas dúvidas e expressaram entendimento das orientações passadas, “é uma fase de mudanças rápidas e que geram muitas dúvidas. É fundamental que os adolescentes tenham acesso à informação, e, sobretudo correta. Atividades como essa propiciam o conhecimento, contudo a vergonha e insegurança ficam de lado, pois o ambiente é mais informal”, falou a aluna Simone Borges.
(Jornalista Francine Menin – Assessoria de Comunicação Social Ulbra Carazinho)