Empresa apresenta Sistema de Mapas de Produção para Agricultura de Precisão

Postado em 17 agosto 2012 14:01 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

ESPUMOSO – Na segunda-feira (13), na Sala de Reuniões da Cotriel, foram realizadas reuniões com os representantes da empresa APMax Tecnologia, de Rondonópolis, no Mato Grosso. No mercado desde o ano 2000, atua com mais de 2 milhões de hectares no Brasil, Paraguai e Bolívia, sendo a maior empresa no ramo da América Latina foi representada na ocasião pelo seu diretor-proprietário, José Roberto Zanquetha, que apresentou o sistema de mapas de produção, que é uma evolução da agricultura de precisão. O sistema consiste em fazer o georreferenciamento da área com o GPS normalmente, mas que recebe um software próprio no qual os infravermelhos de uma imagem de satélite e gerar um mapa de produção real das áreas. A partir destes mapas de produção e destas diferenças produtiva, é que se faz a coleta do solo e se busca a solução para o produtor, pois a variável que existe no talhão de terras é muito grande, o que produtor colhe é uma média, as se colheu 60 sc/há de soja , a produtividade pode estar variando de 30 a 80 sacas por hectare, ou mais, assim as áreas podem serem melhoradas de forma significativa.

Segundo Zanquetha, o mapa de produção vai permitir o direcionamento de uma coleta melhor de solo, separando a área menos produtiva da mais produtiva. Se o problema for fertilidade, conseguiremos resolver isso de forma bem clara aplicando o produto em taxa variável dentro dessa área diferente dos outros sistemas que existe no mercado que não permitem este tipo de direcionamento. Quando a gente passa a utilizar a própria planta como ponto de partida, a gente consegue um resultado bem diferente de qualquer outro sistema, pois se aplica somente o que precisa, onde há necessidade e onde estava diferente a produção, dando possibilidade de iguala-la.

Quanto ao sistema de coleta, o diretor da APMax assinalou que marca-se dentro de uma porção, que não é um quadrado perfeito, dentro de um grid, que pode ter 1, 2, 3 ou 4 hectares de terra, dependendo de como está distribuída essa produção dentro do mesmo talhão e marcamos cinco subamostras para fazer uma mostra composta. Os grids a serem formados são marcados de forma manual dentro de cada mapa de produção acompanhando a distribuição desta mesma produção e as manchas produtivas têm diferentes formatos e tamanhos dentro do talhão e isso vale tanto para pequenos quanto para grandes produtores, pois nos nossos 12 anos de atuação atendemos a todas as classes de produtores e os resultados são expressivos para todos.

No que diz respeito à aferição da sanidade das sementes, Zanquetha acrescentou que o desempenho das cultivares está diretamente ligado aos nutrientes que o solo possui. Naquelas áreas mais produtivas nós encontramos sementes com teores de produtividade maiores do que nas áreas menos produtivas. Como consequencia disso, quando se trata de uma área de sementes, essas áreas de produção menor que tenham fertilidade reduzida no grão acaba mesmo a genética do que aquela área de produção maior, mas o vigor desta semente passa a ser menor, o que faz com que desde produtores até empresa busquem uma uniformidade do vigor destas sementes, uniformizando a fertilidade do solo e como consequência desse grão posteriormente.

Finalizando, Zanquetha comentou sobre o principal objetivo da agricultura de precisão, que é uniformizar as áreas cultivadas, buscar que o solo tenha as substâncias que necessita para o melhor desempenho das plantas. Ressaltou que de forma geral o produtor tem reposto fósforo, potássio no seu solo, mas para evitar o empobrecimento é fundamental corrigir cálcio e magnésio, através da calagem. Conseguindo isso, se consegue um resultado muito maior quanto ao crescimento do sistema radicular que precisa de cálcio para poder se formar e quanto a liberação de fósforo e potássio para que poder que o fósforo do solo solúvel se torne disponível na planta precisamos ter o magnésio equilibrado. Para aquele potássio ficar disponível para a planta precisamos ter cálcio disponível. Outro elemento básico, que está ficando para trás é o enxofre, o produtor vem usando outras fontes de fósforo concentrados e acaba como consequencia disso tendo menos enxofre no solo do que deveria ter. O enxofre é um macro-elemento secundário de extrema importância para a planta. Uma boa fonte é o gesso agrícola, fonte de cálcio e enxofre, o cálcio desce no solo e o enxofre se movimenta bastante no solo, com a descida do cálcio no perfil do solo, proporciona um maior crescimento radicular, o que faz toda a diferença em anos de estiagem como este, pois quanto mais profunda estiver o sistema radicular da planta, mais resultados se terá”, finalizou.

(Assessoria de Imprensa – Cotriel)

Postado em 17 agosto 2012 14:01 por JEAcontece
15.292.411/0001-75
TAPERA TEMPO

Desenvolvido com 💜 por Life is a Loop