Durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (26), a Polícia Civil esclareceu alguns pontos do assassinato do menino Rafael Matheus Winques, de 11 anos.
De acordo com o delegado que investiga o caso, Ercílio Carletti, a mãe alegou que deu um remédio para o menino pois achava que Rafael ficava muito tempo no celular. Porém, a perícia já constatou que a causa da morte foi por estrangulamento e não por excesso de medicamentos, o que derruba a versão da mãe.
A Polícia Civil destacou que sabe onde está o padrasto e, por enquanto, ainda não sabe se ele tem alguma ligação com o crime. O delegado afirmou que a mãe deu versões diferentes nos depoimentos e acabou chamando atenção da investigação. Para a polícia, o irmão de Rafael estaria dormindo no momento do crime.
Foi encontrado vestígios de sangue no automóvel da família, porém ainda é preciso cruzar com o sangue do menino para saber se é do garoto. A mãe, ao confessar o crime, disse que carregou Rafael até o local onde o corpo foi encontrado após matá-lo, mas não revelou o motivo do crime.
Sobre o estado do corpo, a polícia afirmou que por conta do clima frio e chuvoso dos últimos dias, e, pelo fato do menino estar dentro de uma caixa de papelão, o corpo ficou conservado e não liberou odores.
O delegado afirmou que as investigações ainda estão em curso e ainda não é possível definir quantas pessoas participaram do assassinato. São pelo menos sete pessoas investigadas. A mãe está em prisão temporária por 30 dias e, após, a prisão preventiva deve ser solicitada à justiça.
Rádio Uirapuru