A pandemia, com o isolamento social, fez com que um grande número de pessoas não apenas aumentasse o consumo de bebida alcoólica, como estivesse em contato com outros vícios: é o caso do tabagismo.

Aumentou consideravelmente nos últimos meses o consumo de cigarros. São pessoas que já estão fumantes e estão tendo ainda mais contato com o tabaco, além de outros que, pela influência, acabam sendo atingidos pela fumaça. Aumenta, também, o número de fumantes passivos.

Segundo a oncologista clínica Ana Calatti, alguns fumantes que estavam criando uma condição para redução do número de cigarros, acabam voltando ao vício de forma intensa. São as preocupações em função da distância dos amigos e familiares, preocupação com a saúde de pessoas próximas, medo do desemprego e ansiedade pela incerteza quanto à chegada de uma vacina para combater a pandemia.

Por outro lado, a procura por tratamentos antitabagismo registrou alta de 30% durante a pandemia do novo coronavírus pelo país. O percentual é observado tanto no serviço público quanto na rede privada. Para especialistas, a alta se deve ao fato de o cigarro aumentar os riscos de o paciente fumante desenvolver as formas mais graves da Covid-19.

Rádio Planalto