Nomofobia celular. Essa é uma das fobias do século 21. Pesquisadores descobriram que ela pode ser desencadeada em pessoas que não suportam ficar longe do celular. Atinge, principalmente, os adolescentes.
Se a pessoa começa a sentir angústia ou não consegue ficar um dia sem o celular, pode estar sofrendo de uma doença chamada nomofobia. Uma pesquisa realizada no Reino Unido com cerca de mil pessoas comprovou que 66% dos entrevistados se sentem angustiados com a ideia de perder o celular.
De acordo com a psicóloga Nadja Chouvet, a nomofobia afeta principalmente as relações entre as pessoas, já que quem sofre desta fobia vive apenas a realidade que está dentro do aparelho. “Hoje, com as dificuldades dos grandes centros por conta de assaltos, eles estão ficando vinculados aos veículos de comunicação, e isso é muito ruim, porque se afastam da família, dos amigos, não trabalham a relação diretamente”, diz.
A nomofobia afeta pessoas de todas as idades, mas os jovens estão mas propícios por causa das novidades tecnológicas voltadas para este público. Os smartphones são os preferidos dos adolescentes. “Eles preferem ficar conversando pela internet do que sentar e discutir o assunto. Ali você mente, cria, fantasia, coloca foto falsa, ou seja, é um mundo de fantasia que envaidece o jovem”, afirma a psicóloga..
Especialistas alertam: não é só porque a pessoa não consegue deixar o celular em casa que sofre de nomofobia. A doença só é diagnosticada em pessoas que não conseguem estabelecer relações umas com as outras sem estar com o aparelho em mãos. O ideal é saber administrar o uso dos celulares para que eles não atrapalhem a rotina do dia a dia.
G1