Após o lançamento da primeira edição de O Livro dos Espíritos, o jornal Courrier de Paris, de 11 de junho de 1857, em artigo assinado por G. Du Chalard, estampou comentários interessantes que nos dizem respeito atualmente e transcrevemos parcialmente:

Quem escreveu aquela introdução que abre O Livro dos Espíritos deve ter a alma aberta a todos os sentimentos nobres. (…) Muitas vezes nos interrogávamos e, durante muito tempo, antes de ter ouvido de falar em médiuns, a respeito do que se passava nas regiões que se convencionou chamar o alto.

Há tempo chegamos mesmo a esboçar uma teoria sobre os mundos invisíveis, guardando-a ciosamente para nós e nos sentimos muito felizes porque a encontramos, quase que por inteiro, no livro do Sr. Allan Kardec.

A todos os deserdados da Terra, a todos quantos marcham e que, nas suas quedas, regam com as lágrimas o pó da estrada, diremos: Lede O Livro dos Espíritos; ele vos tornará mais fortes.

Também aos felizes, aos que pelo caminho só encontram as aclamações e os sorrisos da fortuna, diremos: Estudai-o e ele vos tornará melhores.

(…) Está na classe das criaturas que apenas se ocupam consigo mesmas e que fazem os seus negócios tranquilamente e nada enxergam além de seus próprios interesses? Leia as Leis Morais.

A desgraça o persegue encarniçadamente e a dúvida o tortura? Estude a parte: “Esperanças e Consolações”.

Aos que encontrassem matéria para zombaria, o nosso sincero lamento.

(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)