Uma mãe desnaturada joga fora um bebê, seu filho, numa porta, numa lata de lixo ou num local ermo.

Na maioria das vezes, com a interferência da Providência Divina, o bebê é encontrado com vida, levado a um Hospital e recuperado.

Muito embora o crime de abandonar uma vida frágil, ainda está aberta a oportunidade da salvação física, permanecendo o mérito para esta mãe de ter acolhido em seu útero durante nove meses aquela criança.

Num assassinato de um adulto é eliminado o corpo físico e o Espírito se vê impedido de continuar a sua jornada evolutiva aqui na Terra.

Num aborto, com a eliminação do corpo em formação, o Espírito é rejeitado, impedindo sua jornada terrena própria para sua evolução intelecto-moral.

Na Questão 344 de “O Livro dos Espíritos” Kardec pergunta em que momento a alma se une ao corpo?

Respondem os Mensageiros do Alto: A união começa no momento da concepção. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico.

Na Questão 358 Kardec pergunta se constitui crime a provocação do aborto?

Respondem os Instrutores: Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do nascimento.

Como acontecem muitos abortos, a Misericórdia Divina sempre abre as portas de regeneração e a prática do bem para com o próximo vai atenuando as dívidas Divinas, conforme relata a 1ª Epístola de São Pedro (4:8) “a caridade cobre uma multidão de pecados”.

(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)