Na obra Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, o Espírito Hilário, que fora médico quando na Terra, faz a seguinte colocação:
– É comum a verificação de exagerada sensibilidade na mulher que engravida.
– A transformação do sistema nervoso, é indiscutível. Muitas vezes, a gestante revela decréscimo de vivacidade mental e, não raro, enuncia propósitos da mais rematada extravagância.
– Há mulheres que adquirem antipatias súbitas, outras se recolhem a fantasias tão inesperadas quanto injustificáveis.
O Ministro Espiritual Clarêncio esclarece:
– A gestante é uma criatura hipnotizada a longo prazo. Tem o campo psíquico invadido pelas impressões e vibrações do Espírito que lhe ocupa as possibilidades para o serviço de reincorporação no mundo.
– Quando o futuro filho não se encontra suficientemente equilibrado diante da Lei, e isso acontece quase sempre, a mente maternal é suscetível de registrar os mais estranhos desequilíbrios.
E o Espírito Hilário observou:
E a aversão de muitas gestantes contra o próprio marido?
E Clarêncio orienta:
– Sim, isso ocorre sempre que um inimigo do pretérito volta à carne, a fim de resgatar débitos contraídos para com aquele que lhe servirá de pai.
Está aí uma das razões porque durante a gestação é colocado o véu do esquecimento para que os digladiantes não se lembrem dos atritos do passado, ajudando na reconciliação pelos laços consanguíneos.
(Sociedade Espírita Raios de Luz de Tapera)