Numa reunião de pais numa escola da periferia do Rio de Janeiro, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos e pedia-lhes que se fizessem presentes o máximo de tempo possível junto aos filhos.
A diretora ficou muito surpreendida quando um pai se levantou e explicou com seu jeito humilde, que não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana, pois, quando ele saia para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo… Quando voltava do trabalho, já era muito tarde e o garoto já não estava acordado.
Explicou ainda que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado, por não ter tempo para o filho, e que tentava se redimir indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava pela manhã e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
A diretora emocionou-se quando a professora deste aluno informou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
Sociedade Espírita “Raios de Luz”