Diagnóstico de dengue cresce também na região

Postado em 16 setembro 2019 06:00 por JEAcontece
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Ministério da Saúde lança campanha para combater Aedes aegipty diante do aumento de casos de dengue em todo o país

O Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (12), a campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti. O objetivo é conscientizar os gestores estaduais e municipais de saúde e toda a sociedade sobre a importância de se organizarem antes da chegada do período chuvoso no combate ao surgimento de novos criadouros do mosquito.

A campanha lançada pelo ministério tem como slogan “E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa por você”. O comum é que o tema comece a ser tratado pelo governo no mês de novembro, no entanto, neste ano a campanha foi antecipada de modo a motivar as pessoas e os gestores locais a organizarem mutirões de combate ao mosquito e não esperar depois que o ciclo da doença já está instalado para começar a agir. No país, em 2019, foram registrados 1.439.471 de casos de dengue em todo o país, com crescimento de 599,5% em relação ao mesmo período de 2018.

Em Carazinho casos de dengue cresceram 150%
Embora com números que são considerados pequenos, percentualmente os casos confirmados de dengue em Carazinho cresceram substancialmente de 2018 para 2019 entre 2017 e 2018 os diagnósticos tinham diminuído. De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, André Prado, no ano passado a cidade teve 7 notificações de casos suspeitos da doença das quais dois se confirmaram como dengue, ambos considerados importados, ou seja, os pacientes estiveram em viagem a outros estados e ao retornar manifestaram sintomas da doença. Já neste ano de 2019 foram registradas ao todo 9 notificações das quais 5 casos foram confirmados também todos os casos são classificados como importados. De 2018 para 2019 proporcionalmente houve um acréscimo de 28% nas notificações de suspeitas e de 150% nos casos confirmados. Prado comenta que a cidade conta hoje com 09 agentes de endemias em trabalho campo efetivo, no entanto segundo o veterinário, considerando a proporção de imóveis seria necessário 30 profissionais.

“Nossa preocupação é em relação a dois aspectos, um a presença do mosquito e o índice de infestação que embora esteja bem menor do que no início do ano, mas ainda tem, e daí o risco quando um caso de dengue se confirma, pois, há o perigo de contaminação do mosquito que pode levar o vírus para outras pessoas”, diz Prado.

Não-Me-Toque agentes têm feito atividades em escolas
Em Não-Me-Toque, conforme a fiscal coordenadora de endemias da Secretaria de Saúde, Caroline Berbigier, as condições climáticas com frio e menos chuvas durante o inverno colaboraram para redução da infestação do mosquito na cidade. “Nosso último LIRAa teve um índice bem melhor, mas isto é muito atrelado a condição climática que esteve mais favorável para o controle do que propriamente ao comportamento das pessoas” diz a servidora. Caroline revela que a prefeitura conta por ora com cinco agentes de endemias o que tem permitido o percentual de 96% de cobertura em visitas aos imóveis. “Neste momento temos cinco agentes, que atuam normalmente e também em um projeto de ir nas escolas trabalhando com as crianças para que elas ajudem na conscientização de seus pais e que os lembrem de estar verificando seus pátios” cita a servidora. A cidade conta com 5 agentes e está em processo de contratação do sexto servidor para a área.

Em Passo Fundo
De acordo com o Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Saúde de Passo Fundo, o índice de infestação do mosquito Aedes aegypt é de 0,5 %. Isso significa que a cada 100 casas visitadas, 0,5% tem a presença do vetor. O dado foi divulgado no último Levantamento do Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa), feito em agosto.

Em maio, esse índice era de 5,9% e a queda, segundo o Núcleo, pode ser explicada pela incidência do frio. Entretanto, mesmo com a queda do índice, há a orientação de continuar com os cuidados. “Orientamos a toda população para não manter água parada em hipótese alguma em seus quintais e em suas casas; acondicionar lixos em local correto, manter caixas d’água bem vedadas, descartar pneus no Ecoponto, tonéis de água da chuva bem vedados com tampa e tela, não usar pratinhos em plantas, garrafas com a boca virada para baixo, enfim, tudo que sirva de criadouro para o mosquito deve ser evitado. Todos fazendo a sua parte, para combater o mosquito”.

Em fevereiro, quando foi feito o primeiro levantamento no município, as equipes da vigilância ambiental em saúde constataram que o índice era de 4,3%. Na ocasião, os agentes visitaram 2.200 imóveis em todos os bairros. Das 172 amostras coletadas, 115 deram positivo para o Aedes.

Até o momento, Passo Fundo teve a confirmação de um caso da doença, que foi importado do Mato Grosso e sem o registro de óbito. Casos suspeitos foram notificados, mas sem confirmação.

Diário da Manhã

Postado em 16 setembro 2019 06:00 por JEAcontece
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