Eles foram autuados por estelionato e organização criminosa

Os três Passo-fundenses que foram presos em Vitória/ES na última segunda-feira, 16, viviam uma vida de luxo e ostentavam nas redes sociais. A afirmação é do delegado, Romualdo Gianordoli, responsável pelo DEIC de Vitória.

SIDINEI MOREIRA, VALDENIR CASSIANO MOREIRA e RAFAEL CHIAPARINE, foram presos depois de aplicar o golpe em uma idosa de 79 anos. Os vigaristas chegaram a levar a idosa até uma agência bancária e convenceram a mesma a fazer um empréstimo e entregar o valor aos golpistas. A vítima chegou a entregar R$7 mil aos criminosos e só não perdeu os valores porque a polícia civil efetuou a prisão dos mesmos antes deles desaparecer.

O delegado Romualdo Gianordoli afirmou em entrevista ao vivo na Rádio Uirapuru, que os criminosos estavam hospedados em um hotel cinco estrelas na Capital Capixaba e que nas redes sociais demonstravam levar uma vida de luxo. “Chegaram no domingo, se hospedaram em um hotel com diárias caras, pousavam nas redes sociais com iates e se identificaram como comerciantes em Passo Fundo, até porque é uma maneira de lavar o dinheiro ilícito. Ostentavam bastante, e agora vamos tentar descobrir alguns bens que eles tenham, até para podermos ressarcir as vítimas do prejuízo”, disse o delegado.

Romualdo informou que os mesmos criminosos lesaram, uma vítima em Campo Grande/MS em cerca de R$200 mil, e que outra vítima no estado do Espírito Santo perdeu cerca de R$100 mil no golpe do bilhete premiado aplicado pelo mesmo grupo.

O delegado do DEIC disse que a expectativa é de que os três gaúchos permaneçam presos. “Acreditamos que o endurecimento das penas não é o único caminho para a diminuição da criminalidade, mas realmente o crime de estelionato, com uma pena máxima de cinco anos e com todos os benefícios que tem na lei penal acaba proporcionando uma impunidade para esses indivíduos”.

Gianordoli afirmou que os três presos não são ressocializáveis. “Aqui eles vão responder também pelo crime de organização criminosa, até porque já fazem isso a muito tempo e em vários lugares, e nós temos a expectativa que dessa vez, com a atuação do judiciário local, eles possam ficar um bom tempo presos”, disse o delegado.

Créditos: Divulgação/Polícia Civil
Rádio Uirpauru