CRUZ ALTA – Dois casos de mormo cancelam aulas e isolam Escola

Postado em 12 novembro 2015 16:02 por JEAcontece
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Uma medida de precaução teve que ser tomada nesta semana pela Administração Municipal para proteger os alunos da Escola Álvaro Ferreira Leite. Com a confirmação por parte da Secretaria Estadual de Agricultura de dois casos de mormo em cavalos que ficam próximos a escola foi tomada a medida de isolar a instituição.

Aproximadamente 100 alunos serão deslocados para o prédio da Escola Estadual Margarida Pardelhas com o objetivo de concluir o ano letivo. Na tarde desta quarta-feira, 11, no Plenário da Câmara de Vereadores o Prefeito de Cruz Alta Juliano da Silva, acompanhado dos secretários Airton Becker e Moacir Marchesan, Desenvolvimento Rural e Educação, respectivamente, apresentou a situação à comunidade escolar da escola e demais moradores do bairro Tamoio.

Segundo o prefeito Juliano da Silva esta medida foi tomada para prevenir que as crianças tenham contato e proximidade com o local afetado. “Não vamos correr o risco de expor as crianças à doença” salientou o prefeito. O secretário Airton Becker disse que os animais passaram por novos exames e que o local está isolado, em quarentena, pela Inspetoria Veterinária do Estado.

A Secretaria Municipal de Educação vai proporcionar transportes para os alunos para que não exista prejuízo nos estudos e nem dos pais com o deslocamento. Ficou estabelecido que os alunos da pré-escola serão dispensados das aulas neste ano. Já na próxima segunda-feira os ônibus começam a buscar alunos e professores e levá-los para o Margarida Pardelhas.

Entenda a doença:
O mormo é uma doença infecciosa que acomete, principalmente, os equinos. Ela não tem vacina, nem tratamento, e é causada pela bactéria Burkholderia mallei que é rapidamente inativada pelo calor, raios solares diretos e por desinfetantes comuns como hipoclorito de sódio. Sua sobrevivência pode ser prolongada em ambientes molhados e úmidos.

A doença é transmitida pelo contato com o material infectante, tanto diretamente com secreções do doente, quanto indiretamente por meio de bebedouros, comedouros ou equipamentos contaminados.

Em animais, o mormo normalmente se manifesta logo após a infecção. Não há tratamento e o animal precisa ser sacrificado e cremado no local onde estava.

A área deve ser desinfetada, assim como todo o material que esteve em contato com o animal.

(Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cruz Alta)

Postado em 12 novembro 2015 16:02 por JEAcontece
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