CRUZ ALTA – Curso de Fisioterapia dá início a estudos que investigarão a saúde de trabalhadores rurais

Postado em 27 fevereiro 2015 06:59 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

As condições físicas de agricultores das regiões Noroeste e Alto Jacuí do Rio Grande do Sul serão tema de dois projetos conjuntos do curso de Fisioterapia da Universidade de Cruz Alta. As primeiras coletas de dados para os trabalhos “Integralidade na atenção à saúde postural em trabalhadores rurais na atividade leiteira” e “Força máxima de preensão manual dos trabalhadores rurais na atividade leiteira antes e após um programa de cinesioterapia: análise através da curva força-tempo”, coordenados pela professora Themis Leal de Carvalho, foram realizadas hoje (25), no Campus da Unicruz. Os estudos, que aliam pesquisa à extensão, são oriundas de uma parceria com o Grupo de Trabalho (GT) Social do Programa Rede Leite e terão o apoio científico do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

O grupo de 11 pesquisadores, somando líderes, bolsistas e voluntários, irá verificar de forma gradativa os índices da força de preensão manual e a postura de 28 trabalhadores de sete municípios. No encontro inaugural, já com presença da equipe da Unicruz, extensionistas da Emater e o público participante do estudo, a professora Themis detalhou que o desenvolvimento do trabalho exigirá mudanças na rotina dos trabalhadores. “Vocês precisarão praticar exercícios diários de alongamento para haver progresso na qualidade de vida”, ressaltou a docente, direcionando o discurso aos agricultores. As atividades físicas serão complementares aos testes aplicados pelos pesquisadores, que envolvem dinamômetro (aparelho que mede a força das mãos), biofotogrametria (avaliação postural feita através de imagens fotográficas) e flexiteste. Os estudos contarão com o apoio do professor Noé Borges Junior e do mestrando Lincoln da Silva, ambos da Udesc, para colaborar na aplicação dos testes e diagnóstico dos resultados. “A perda da força nas mãos afeta também a qualidade de vida dos indivíduos”, observou o docente da instituição catarinense.

José Elias da Rosa atuou a vida inteira no meio rural, especificamente em uma propriedade familiar de gado leiteiro. Aos 53 anos, o agricultor foi uma das pessoas avaliadas e, embora alegasse não sentir dor em suas atividades rotineiras, teve dificuldades em cumprir os testes de flexibilidade. “Recebi o convite para participar das pesquisas e achei importante, pois também verei como está a minha saúde”, disse. José Elias e os outros agricultores participarão de outros encontros ao longo do primeiro semestre, com oficinas pedagógicas de caráter educativo. A última coleta de dados das pesquisas da Unicruz está programada para acontecer no dia 19 de maio.

(Núcleo Integrado de Comunicação da Unicruz)

Postado em 27 fevereiro 2015 06:59 por JEAcontece
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