CRUZ ALTA – Avaliar e planejar

Postado em 07 novembro 2015 07:47 por JEAcontece
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Dom Adelar Baruffi

Nossa Diocese está se preparando para a 41º Assembleia Diocesana de Pastoral, que acontecerá nos dias 10 e 11 de novembro, no Centro Diocesano de Formação Pastoral. É tempo de avaliação e planejamento da caminhada de nossas comunidades. O tema central da Assembleia será a discussão e aprovação do nosso 19º Plano da Ação Evangelizadora (2016-2019). É bom pensar a ação evangelizadora como um processo que deve ser construído de modo coletivo. Em primeiro lugar é um “processo”, isto significa que não são ações isoladas, desconexas, marcadas por momentos e eventos. Nem devem ser realizadas a partir do gosto pessoal de alguma liderança ou padre.

Processo significa continuidade de uma ação que deve ser pensada, planejada e continuamente avaliada. Este processo é “coletivo”. A Assembleia é a expressão da caminhada de toda a nossa Diocese. Todas as “forças vivas” da ação evangelizadora devem, tem a obrigação, de estar presentes. Os participantes são verdadeiros representantes, não estarão lá em nome próprio, mas em nome de uma comunidade, paróquia, pastoral, movimento, organismo, grupo de serviço, entidade… Por isso, não são meros ouvintes, expectadores, mas, conforme o regimento, têm voz e voto. De todos é pedida coragem e ousadia para encaminhar os futuros passos da caminhada pastoral de nossa Diocese.

O significado eclesial da Assembleia

As Normas Pastorais da Diocese de Cruz Alta, dizem que “Assembleia Diocesana de Pastoral é a instância máxima da caminhada pastoral da igreja particular de Cruz Alta, no tocante à ação evangelizadora e pastoral, em consonância com as diretrizes nacionais, regionais e a autoridade do magistério.” (p.44). Esta é a maneira como compreendemos a Igreja e o modo como queremos juntos construi-la: Povo de Deus a caminho, discípulos e missionários de Jesus Cristo no mundo de hoje. Partimos da dignidade comum de todos os batizados. Os diferentes ministérios, ordenados ou não, são dons do Espírito Santo, que devem estar a serviço da comunidade. Neste sentido, cada vez mais, os leigos são chamados a serem protagonistas. O acento é colocado nas “pequenas comunidades”, com sua pluriforme manifestação, como lugar de acolhida fraterna e escuta da Palavra de Deus. Na grande comunidade (em alguns casos nem tão grande) é o lugar da celebração eucarística e de todos os outros sacramentos. É o espaço da celebração, da formação, das pastorais comunitárias e sociais, sempre coordenadas por conselhos. É uma comunidade de pessoas de fé, que não pode ser confundida com um clube ou associação. Destaca-se a Coordenação Pastoral da Comunidade e o Conselho Paroquial de Pastoral, que é o mais importante organismo da pastoral paroquial.

Os marcos iluminadores

Todo planejamento pastoral parte da realidade em que nos encontramos, social e eclesial, bem como da avaliação do caminho já realizado. Não partimos do nada. Herdamos uma caminhada. A partir deles, olha-se com coragem para os novos desafios eclesiais e sociais. Temos, como marcos iluminadores, os ensinamentos do Papa Francisco, as Diretrizes da CNBB e os compromissos assumidos pelo Regional. Recordo alguns pontos que não podem ser esquecidos: a conversão pastoral para a missão; a iniciação cristã de caráter bíblico, comunitário e litúrgico, para formar discípulos de Jesus Cristo; a vivência da fé cristã em pequenas comunidades; o cuidado da vida e da casa comum com misericórdia e profetismo.

Supliquemos ao Divino Espírito Santo, padroeiro de nossa Diocese, e a Nossa Senhora de Fátima o discernimento e a coragem apostólica neste importante momento eclesial. Convido a todos a rezar pela nossa Assembleia.

Postado em 07 novembro 2015 07:47 por JEAcontece
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