Estiagem e problemas em uma bomba do recalque do Rio da Várzea são as causas

Ultimamente têm sido recorrentes as reclamações de carazinhenses sobre a falta de água em determinados horário do dia. Em entrevista recente à Rádio Diário AM 780, o engenheiro da Corsan, Rudney Cracco, já havia esclarecido que o aumento do consumo nos últimos dois meses – cerca de 21% em relação ao mesmo período do ano passado – aliado a falta de chuvas significativas estavam prejudicando o abastecimento, especialmente em bairros mais afastados e mais altos.

Nesta semana, outro problema surgiu para agravar a situação. Na madrugada de terça-feira (1º), uma das bombas do recalque do Rio da Várzea apresentou problemas mecânicos, precisando de manutenção. Desta forma, houve redução significativa no volume de água distribuído.

Conforme Cracco, em condições normais, a capacidade de captação de água é de 240 litros por segundo. Com este cenário, a captação é de 230 litros por segundo, uma diferença de 10 litros por segundo e que impacta significativamente no volume distribuído para a população.

A expectativa da Corsan era de que a manutenção na bomba do recalque seja concluída ainda nesta sexta-feira (4), mas o abastecimento pode não se normalizar completamente porque, embora venha chovendo desde a madrugada, a estiagem ainda persiste.

A população pode colaborar economizando água, especialmente nos horários considerados de pico, como no início da manhã, no horário de almoço e no fim da tarde, até por volta das 22h.

Vazamentos
Cracco também comentou sobre os recorrentes vazamentos registrados na cidade. A estiagem também é uma das causas. Segundo ele, a falta de chuva deixa o solo mais compacto, o que incide nas tubulações que estão enterradas facilitando danos e por consequência os vazamentos. Como são muitos os pedidos de conserto, as equipes da companhia priorizam os maiores e nos locais onde o problema pode causar sérios prejuízos para o abastecimento.

Diário da Manha