Corpo de taperense que estava desaparecido é encontrado em Arroio Grande

Postado em 20 agosto 2016 08:45 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

O corpo do agricultor Dionei Corazza, de 48 anos, que estava desaparecido desde o dia 27 de junho, foi encontrado enterrado nesta sexta-feira (19/08), em sua propriedade, no interior de Arroio Grande, no sul do Estado. As investigações da polícia apontam que dois funcionários da vítima encomendaram o crime, devido a dívidas que o patrão teria com eles.

“Os dois funcionários combinaram a morte”, disse o delegado Jaimes dos Santos Gonçalves, responsável pelo caso. Segundo ele, os funcionários chegaram a contratar um “pistoleiro” que iria ganhar R$ 2 mil pelo crime. Entretanto, ele só teria recebido R$ 100.

Os três foram localizados nesta sexta-feira e prestaram depoimento à polícia. Um funcionário e o atirador foram ouvidos em Arroio Grande e o outro funcionário em Rio Grande. Há 10 dias, um informante contou à polícia detalhes do crime. “Chegamos ao executor e o escutamos. Ele confessou a prática do crime e delatou os outros dois. Um deles confessou, e o outro seria ouvido em Rio Grande.” Um deles disse que o patrão devia R$ 14 mil de uma safra colhida na propriedade.

Após os depoimentos, a polícia pediu a prisão temporária dos três. “Queremos conseguir mais detalhes e enviar (o pedido) para análise da Justiça.”

O crime ocorreu no mesmo dia da comunicação do desaparecimento, no dia 27 de junho, na localidade de Chasqueiro, a 25 quilômetros da cidade. O “pistoleiro” e um dos funcionários bateram na porta da casa principal e já deram um tiro. Em seguida, foram dados outros dois disparos de uma arma de caça calibre 28. Entretanto, Corazza resistiu, e em seguida foi degolado com uma faca dentro de sua casa.

Conforme o delegado, o “pistoleiro” fugiu do local. O outro funcionário, que não participou do crime, estava na casa do caseiro e foi chamado. Ele e o outro enterraram o corpo perto de uma torre.

Dupla teria vendido objetos do homem após crime
Após o crime, a dupla passou a pegar os pertences da vítima, como o trator utilizado na propriedade. Um deles ficou nela e outro foi para Rio Grande. Segundo o delegado, eles disseram que Corazza poderia estar foragido ou ter dívidas. “Simularam que a vítima tinha ido para o Uruguai”, complementou. Após uma denúncia, o delegado foi até o local. “Tinha sangue no local. Além disso, coletei DNA”, observa Gonçalves. Em seguida as investigações se intensificaram e levaram até o “pistoleiro”.

Nesta sexta-feira, a polícia apreendeu as duas espingardas e a arma. Os três vão responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, fútil e recurso que impossibilitou a defesa. Além disso, os dois funcionários vão responder por ocultação de cadáver.

(G1-RS)

Postado em 20 agosto 2016 08:45 por JEAcontece
15.292.411/0001-75
TAPERA TEMPO

Desenvolvido com 💜 por Life is a Loop