Contagem regressiva para o fim do auxílio

Postado em 18 dezembro 2020 05:56 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Criado em abril para socorrer os brasileiros das limitações de circulação e da escassez de trabalho na pandemia, o pagamento emergencial – primeiro de R$ 600, e a partir de setembro de R$ 300 – beneficiou diretamente 68 milhões de pessoas, amortecendo a queda livre da atividade. Para dimensionar o impacto do programa que deixa de existir no próximo 31 de dezembro, o economista Pedro Fernando Nery, um dos convidados deste episódio, faz a seguinte comparação: “o auxílio emergencial transferiu, em nove meses, o mesmo volume de recursos que o Bolsa Família transferiu em dez anos”. Ele teme que o fim dos pagamentos, num contexto econômico ainda muito deprimido e com desemprego elevado, reverta automaticamente a redução de quase 24% da pobreza que o auxílio conseguiu. E, mesmo reconhecendo as restrições fiscais, defende algum tipo de “pouso suave” que prorrogue o benefício, ainda que em valor menor. Participa também o jornalista Valdo Cruz, que relembra como o auxílio nasceu e ganhou sobrevida e as idas e vindas do governo na malsucedida tentativa de criar um novo programa social permanente. Que primeiro ia se chamar Renda Brasil, depois Renda Cidadã e no final, diz Valdo, “vamos entrar em 2021 sem renda nenhuma”.

G1

Postado em 18 dezembro 2020 05:56 por JEAcontece
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