Conheça as 10 possíveis vacinas contra Covid-19 que estão em testes avançados

Postado em 23 junho 2020 09:02 por JEAcontece
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Dentre as 133 vacinas em desenvolvimento reconhecidas pela OMS, 10 se destacam e criam esperanças

Enquanto o coronavírus continua se disseminando, a única esperança para o fim desta pandemia são as vacinas, porém, não está sendo uma tarefa fácil desenvolver uma vacina eficiente contra o novo coronavírus.

Equipes de cientistas do mundo inteiro estão trabalhando rapidamente para encontrar uma vacina que possa dar o tão esperado fim a pandemia.

Vale ressaltar que as pesquisas estão sendo conduzidas em ritmo acelerado, já que uma vacina pode levar anos ou até décadas para serem desenvolvidas. Como por exemplo, a vacina contra o ebola, recentemente aprovada e que levou mais de 16 anos desde o início das pesquisas.

Neste momento, há mais de 133 vacinas em desenvolvimento no planeta reconhecidas pela OMS e provavelmente outros projetos que ainda não passaram pelo processo de verificação da organização.

Dentre essas, 10 estão se destacando pela forma como estão avançando rapidamente pelas etapas de testes. São os projetos que já chegaram à fase clínica, que inclui três etapas de testes em humanos.

Conheça as 10 opções de vacinas

Oxford-AstraZeneca (Reino Unido)
A vacina de Oxford é a que está com o desenvolvimento mais avançado no mundo, sendo a única a chegar à terceira fase de experimentos. Os pesquisadores estão otimistas e preveem que podem ter um composto seguro e eficaz o suficiente para distribuição em massa ainda neste ano. Eles chegaram a prever que o desenvolvimento pode ser concluído em setembro deste ano.

Pfizer-BioNTech-Fosun (Alemanha)
A vacina da Pfizer é outra que tem avançado em passos rápidos, já tendo chegado à fase 2 dos testes clínicos, utilizando uma abordagem completamente diferente da vacina de Oxford.

Abordagem que oferece vantagem por ser simples e rápida de ser desenvolvida, porém, como contraponto, a desvantagem é que o método nunca foi aprovado para utilização em humanos antes, então não há precedentes de sucesso e essa pesquisa seria pioneira.

Moderna (Estados Unidos)
Assim como a Pfizer, a Moderna está apostando na mesma técnica contra a Covid-19, o que permitiu à americana avançar rapidamente as etapas de desenvolvimento e entrar na fase 2 dos testes clínicos.

A vacina da Moderna tem recebido investimentos pesados para que continue avançando rapidamente. O governo dos EUA já reservou 300 milhões de doses do composto, mesmo antes de saber se ele realmente vai funcionar nas etapas posteriores.

Novavax (Estados Unidos)
Outro projeto americano, a vacina da Novavax ainda está em uma etapa mais inicial dos testes clínicos. A empresa anunciou no fim de maio o início dos experimentos de fase 1, que tem escala reduzida para analisar a segurança do composto. Os resultados devem sair em julho, preveem os pesquisadores.

A farmacêutica está usando um terceiro método, diferente dos mencionados acima. É a única entre as 10 empresas em fase de testes clínicos a apostar neste método.

Inovio Pharmaceuticals (Estados Unidos)
Outra empresa americana, a Inovio diz que seu composto demonstrou “resposta imunológica robusca” nas fases pré-clínicas, que preveem testes in vitro e em animais. A empresa também espera os resultados dos testes clínicos de fase 1, que devem sair ao longo de junho, com as fases 2 e 3 podendo iniciar entre julho e agosto se houver sucesso e houver aprovação dos órgãos regulatórios.

Segundo a empresa, testes clínicos de fase 1 e 2 mostraram “quase 100% de soroconversão”.

CanSino-Instituto de Biotecnologia de Pequim (China)
A chinesa CanSino aposta em uma abordagem similar à de Oxford. A ideia é gerar a imunidade contra essa proteína e impedir o coronavírus de infectar os vacinados.

A empresa se destacou por ser a primeira a avançar para a fase 2 dos testes clínicos, demonstrando ser segura e gerando resposta imune nos poucos pacientes em que foi testada.

Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan-Sinopharm (China)
Apesar do projeto da CanSino, a maior parte dos projetos chineses envolve o método mais tradicional de vacina, utilizando o vírus atenuado ou inativado. Neste projeto, o Sars-Cov-2 é totalmente inativado, tornando-se completamente incapaz de provocar a doença, mas o organismo ainda o reconhece como uma ameaça, permitindo a criação da resposta imunológica.

As pesquisas dessa vacina também já chegaram à segunda etapa dos testes clínicos, ainda sem uma previsão para avançar para a fase 3.

Instituto de Produtos Biológicos de Pequim-Sinopharm (China)
Outra vacina com envolvimento da Sinopharm, o projeto de Pequim também se apoia em um vírus inativado, mas parece estar avançando mais rapidamente.

As pesquisas ainda estão na fase 2 dos testes clínicos, mas em redes sociais, a Comissão de Administração e Supervisãod e Bens da China, que supervisiona a Sinopharm, afirmou que acredita que os testes seguirão adiante rapidamente, com a possibilidade de que o composto pode estar pronto para aplicação em massa já em 2020.

Sinovac (China)
Outro projeto de vacina chinês baseado em um vírus inativado, que está avançando rapidamente em seus experimentos. Pesquisadores chegaram a declarar terem 99% de certeza de que ela será funcional.

Os testes seguem na fase 2, sem previsão para o início da fase 3, mas já há conversas para que a vacina comece a ser testada no Reino Unido.

Instituto de Biologia Médica/Academia Chinesa de Ciências Médicas (China)
O projeto é o mais incipiente entre as vacinas chinesas, ainda limitado à fase 1 de testes, com um grupo pequeno de voluntários. Os testes clínicos começaram no fim de maio, ainda sem uma previsão de progresso para as etapas seguintes.

Foto: Reprodução | Dado Ruvic
Diário da Manhã

Postado em 23 junho 2020 09:02 por JEAcontece
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