Concluída capacitação de extensionistas em Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários na região de Soledade

Postado em 23 fevereiro 2016 06:56 por JEAcontece
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Foi realizada na quinta-feira (18/02), na propriedade do agricultor Flávio Antônio Fabris, localizada na comunidade de Linha Fabris, interior do município de Mormaço, a capacitação de 10 extensionistas em Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários. Ao todo, foram realizadas na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, cinco capacitações sobre a temática, envolvendo 44 extensionistas dos 39 municípios que integram a região.

A ação faz parte do projeto Lavoura de Resultado, sendo as capacitações coordenadas pelo assistente técnico regional de Produção Vegetal, Josemar Parise. A atividade visou qualificar os técnicos para que possam atuar com maior segurança junto ao público assistido. “Apesar de toda a tecnologia em máquinas e equipamentos disponíveis aos agricultores, os problemas ainda são muitos em termos de eficiência nas aplicações dos produtos fitossanitários e necessidade de aplicação”, explica Parise.

As capacitações, realizadas nos municípios de Santa Cruz do Sul, Segredo, Venâncio Aires, Rio Pardo e Mormaço, nos quais estão implantadas as Unidades de Referência Técnica (URT) em Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Ervas daninhas, iniciaram ainda no mês de janeiro e abordaram aspectos teóricos e práticos sobre a temática. Após a apresentação teórica, realizada pelo assistente técnico, os extensionistas responsáveis pela condução das URT’s apresentaram os resultados parciais sobre o monitoramento de pragas nas unidades. “As informações preliminares indicam redução significativa nas aplicações de inseticidas para o controle de pragas da soja”, destaca Parise.

No período da tarde os extensionistas exercitaram a batida de pano nas lavouras, identificando insetos-pragas e insetos benéficos (inimigos naturais), bem como simularam situações em que deveriam fazer recomendações de controle ou não das respectivas pragas e quais os princípios ativos que deveriam ser usados. Também foram temas trabalhados nas capacitações o controle de ervas daninhas e doenças, tendo como enfoque a ferrugem asiática.  No controle de plantas daninhas discutiu-se o manejo ainda no inverno de plantas resistentes a herbicidas, como a buva (Conyza bonariensis).

Parise também ressalta que, ao fazer as aplicações de defensivos agrícolas, os agricultores devem inspecionar as lavouras semanalmente e monitorar as pragas usando o pano-de-batida como ferramenta e, de acordo com as espécies de pragas presentes, número, tamanho e nível da desfolha, decidir sobre a aplicação ou não do produto. “O que está ocorrendo são controles calendarizados e, na maioria das vezes, sem a necessidade. Ao fazer as pulverizações, além das condições adequadas dos equipamentos utilizados, os agricultores devem considerar as condições ambientais como, por exemplo, a temperatura ambiente, umidade relativa do ar, ventos, entre outras, bem como as características específicas do equipamento de aplicação, como o tipo de bico utilizado (ponta) para melhor atingir o alvo (insetos, fungos, ervas daninhas), pois cada tipo de produto (inseticida, fungicida e herbicida) exige determinada característica de aplicação, com tamanho de gotas diferentes”, finaliza Parise.

(Carina Venzo Cavalheiro – Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar)

Postado em 23 fevereiro 2016 06:56 por JEAcontece
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