Nesta semana que antecede a Páscoa (06 a 10/04), a comercialização de peixes é intensificada em todo o Estado. As tradicionais Feiras do Peixe são aguardadas por produtores e consumidores. Contudo, neste ano, a comercialização de pescados durante a Semana Santa será diferente devido à crise estabelecida pelo coronavírus.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Soledade, a estimativa é que sejam comercializados aproximadamente 160 mil kg de peixe, como a carpa cabeça grande inteira (17.950 kg), a carpa húngara (12.810 kg) e o filé de tilápia (10.310 kg).
No Alto da Serra do Botucaraí, os municípios de Soledade e Barros Cassal realizam feiras para a comercialização de peixes. Em Soledade, a feira acontece na sede da Feira do Produtor, na Rua Maurício Cardoso, durante toda a semana, e em Barros Cassal a Feira do Peixe Vivo ocorre na Praça Central, na quarta e quinta-feira (08 e 09/04).
Na região Centro-Serra, a comercialização de pescado ocorre nos municípios de Jacuizinho, na Avenida Dona Wanda (até 10/04), em Estrela Velha, na Avenida João Luiz Billig, ao lado da prefeitura (09/04, a partir das 13h30), e em Lagoão, ao lado do CTG Porteira da Amizade (08 e 09/04).
Em Arroio do Tigre, na Praça Deputado Ivo Mainardi, a comercialização ocorre quarta-feira (08/04), das 8h às 19h, e na quinta-feira (09/04), das 8h às 11h. “Devido à contingência que o período exige, a feira este ano acorre sem o peixe vivo, somente congelados. Os produtores também adotaram medidas como o isolamento dos estandes, a marcação de distância entre as pessoas na fila e o uso de luvas, máscaras e álcool em gel”, explica o extensionista da Emater/RS-Ascar, Roberto Puntel Plásido.
Já no Vale do Rio Pardo, o município de Vale do Sol realiza a feira na Casa do Produtor, junto à Prefeitura, na quarta e quinta-feira (08 e 09/04), com o pescado já processado e, em Rio Pardo, a comercialização ocorre a partir desta terça-feira (07/04) e tem continuidade até sexta-feira (10/04), na Rua Almirante Alexandrino, atrás da Prefeitura, com a participação de piscicultores e pescadores.
Em Sobradinho, Lagoa Bonita do Sul, Sinimbu Mato Leitão, São José do Herval, Tunas, Passo do Sobrado, Victor Graeff, Segredo e Candelária, assim como nos municípios citados acima, a comercialização do pescado será direto nas propriedades rurais.
ORIENTAÇÕES
Em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a Emater/RS-Ascar orienta para que os agricultores trabalhem em consonância com as determinações e atualizações dos órgãos oficiais, que regem as políticas de proteção contra os efeitos da Covid-19 e, assim, consigam realizar de forma segura as feiras que marcam a data mais importante do ano para os piscicultores.
Entre os cuidados a serem observados, os piscicultores devem seguir normas voltadas aos estabelecimentos que comercializam itens de alimentação, o que evitará a exposição e os riscos. Também é indicado que a venda ocorra de forma fracionada na taipa, por encomenda ou com o envolvimento de um pequeno número de pessoas por dia.
Outra ideia é a retirada de poucos peixes a cada dia, sem secar os açudes, mantendo a produção em função da estiagem que está ocorrendo. Na impossibilidade de evitar a condução de uma feira, a partir da determinação do município, a Emater/RS-Ascar orienta os produtores para que:
1) Atendam consumidores individualmente;
2) Busquem a distância mínima de dois metros entre as pessoas;
3) Solicitem aos consumidores que evitem aglomerações;
4) Realizem as feiras em locais abertos e ventilados;
5) Mantenham contato com a Secretaria de Saúde do município, buscando contribuir nas orientações aos consumidores sobre cuidados em relação ao coronavírus;
6) Usem luvas e até máscara, realizando a sua desinfecção com água e sabão ou álcool gel a cada cliente atendido;
7) Disponibilizem álcool gel para todos os participantes
A Emater/RS-Ascar lembra ainda que cada feira ocorrerá ou não a partir de determinações das prefeituras dos municípios envolvidos, com o apoio da Inspetoria Veterinária, que realizará atendimento virtual, emitindo Guia de Transporte Animal (GTA) por meio do talão do produtor, dando segurança tanto para os produtores quanto consumidores.
Carina Venzo Cavalheiro – Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar – Regional de Soledade
