Centenário de Lydia Mombelli da Fonseca será comemorado a partir de 09 de maio

Postado em 19 abril 2012 08:12 por JEAcontece
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TAPERA – A definição ocorreu na manhã de terça-feira (17), na Sala de Reuniões da Secretaria de Educação, em reunião dos membros da SMECDL com diretores das escolas municipais, estaduais e particulares do município, quando se encaminhou a programação a ser obedecida no dia 09 de maio, a partir das 15h30min, com uma Mostra de Fotos no Memorial Taperense. No local, com a participação dos alunos das escolas envolvidas, ocorrerão atividades com a Caravana da Leitura, a Biblioteca Municipal e o Grupo de Teatro Municipal.

Depois disso, durante o restante do ano em eventos oficiais, o centenário do nascimento da escritora taperense se transformará em tema a ser trabalhado pelos alunos das escolas do município, assim como na 3ª Semana Municipal da Cultura (31/08 a 07/09); 22ª Feira do Livro (03 a 05/09); Semana da Pátria (31/08 a 07/09) e 3º Festival da Canção Estudantil e Categoria Livre (02/09).

VIDA E OBRA DE LYDIA MOMBELLI DA FONSECA

Lydia Mombelli da Fonseca foi poetisa, declamadora, teatróloga, autora didática e tradutora, tendo ocupado a Cadeira 12 da Academia Feminina Literária do Rio Grande do Sul. Publicou 39 livros, começando com as poesias de “As pedras do caminho”, em 1950, e finalizou com ensaios reunidos em Não Me Toque, em 1990.

Nascida em 1912, filha de Guido e Adelina Mombelli e viúva de Vicente Petry da Fonseca, presidiu a Academia Literária Feminina entre 1968 e 1970 e foi membro da AJEB e do Centro de Cultura, Arte e Ciência de Felgueiras em Portugal.

Foi agraciada com o título de Cidadã Taperense e recebeu os prêmios Érico Veríssimo da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Associação Brasileira de Literatura (ABL) e da SEC do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Entre os livros coletivos dos quais participou cabe citar “Antologia dos poetas passo-fundenses” (1968) e “Vozes femininas” (1983).

Experimentou várias formas literárias: romance em “O velho casarão” (1958); crônicas em “A árvore azul” (1966); contos em “Do outro lado” (1967) e obras didáticas, a exemplo de “É fácil compor e corrigir” (1972).

Lydia era descrita por sua jovialidade e alegria constante.

A escritora faleceu em 2000, aos 88 anos, mantendo na alma o espírito de uma menina, razão de ter escrito 13 livros de literatura infantil, destacando-se “O Gato mimoso” (1985), “Rainha Zazá “(1986), “A minhoca voadora” (1986) e “Florisbela, a galinha amarela” (1987).

(Assessoria de Imprensa – Prefeitura de Tapera)

Postado em 19 abril 2012 08:12 por JEAcontece
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