Reprodução simulada deve ser feita na metade do mês de junho
A chefe de polícia do Estado do Rio Grande do Sul, Nadine Anflor, juntamente com o diretor do Departamento de Polícia do Interior Joeberth Nunes, a chefe do Instituto Geral de Perícias e membros do Ministério Público estiveram na cidade de Planalto nesta terça-feira, 2, para uma reunião de trabalho que tratou sobre a morte do menino Rafael Mateus Winques.
Em entrevista coletiva, Nadine Anflor disse que a polícia civil deverá utilizar todo o prazo de 30 dias que tem para concluir o inquérito policial que investiga a morte do garoto.
A delegada antecipou que a reprodução simulada (reconstituição do crime) deve acontecer em cerca de 15 dias. O prazo é necessário para que um Instituto Geral de Perícias prepare todo o material que será utilizado na reconstituição.
Em relação aos pontos divergentes entre o depoimento do irmão de Rafael Winques e a mãe Alexandra Duogokenski, a delegada disse que ainda é cedo para trazer detalhes a tona. “Não vamos falar sobre os detalhes porque outras pessoas poderão ser ouvidas no decorrer da investigação” disse a delegada.
Nadine Anflor disse ainda que os depoimentos tomados nos últimos dias não levaram a polícia a um novo rumo nas investigações, e que apenas as perícias dos IGP poderão identificar se de fato, o menino chegou a tomar os medicamentos informados pela mãe.
A polícia não revelou quantas pessoas ainda são investigadas.
A defesa de Alexandra Duogokenski segue alegando um homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Ela está presa em uma penitenciária no município de Guaíba. O irmão mais velho da vítima está em um município vizinho na casa de familiares.
Créditos: Leandro Vesoloski
Rádio Uirapuru