Caso Rafael: com a presença da mãe de Rafael, perícia faz reconstituição do assassinato do menino

Postado em 19 junho 2020 09:08 por JEAcontece
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A reprodução simulada dos fatos, popularmente conhecida como reconstituição, realizada na noite desta quinta-feira (18) em Planalto, no norte do Rio Grande do Sul, vai ajudar a perícia e a Polícia Civil a entender como aconteceu a morte de Rafael Mateus Winques, 11 anos.

Na reconstituição, a mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, 33 anos, precisa mostrar aos peritos como o crime aconteceu, em sua versão.

Para isso, serão usados elementos, como um boneco no mesmo tamanho e peso da criança. O irmão de Rafael, um adolescente de 17 anos, também deve participar da reconstituição.

21h58: Do lado externo da casa, dá para ouvir o choro de uma pessoa. Há pouco policial confirmou que Alexandra chorou muito na casa.
22h16: Alexandra segue dentro da casa com peritos e delegados. Imprensa e demais policiais fazem silêncio total no local.
22h24: Seguem escuridão e silêncio total na frente da casa onde acontece a reconstituição. Equipes aguardando Alexandra sair da casa para a parte externa da perícia.
22h28: Peritos entram com boneco que representa Rafael na casa. Boneco tem mesmo peso e estatura do menino de 11 anos.
23h15: Alexandra neste momento sai da casa com o arrastando o boneco. Peritos e delegados acompanham.
23h17: Silêncio e escuridão total enquanto Alexandra faz o trajeto com o boneco no lado de fora da casa
23h18: Neste momento ela entra na área da casa vizinha com o boneco que representa Rafael Winques
23h21: Escuridão total na garagem onde Alesandra conta ter deixado o corpo. Mãe está usando touca ninja.
23h28: Depois de deixar a garagem, Alexandra retorna para casa
23h29: Boneco está vestindo uma camisa do Grêmio, mesma roupa que Rafael usava no dia do crime.
23h59: Reconstituição encerrada em Planalto. Alexandra foi levada por viatura da Polícia Civil.

O que se sabe sobre o caso
A mãe de Rafael, Alexandra Dougokenski, 33 anos, está presa desde 25 de maio, quando confessou o crime. Em 15 de maio, Alexandra procurou o Conselho Tutelar e a Polícia Civil. Ela afirmou que o filho caçula tinha saído de casa durante a madrugada e desaparecido. O sumiço do menino gerou mobilização na região.

Dez dias depois, Alexandra confessou à polícia que ela mesma havia matado o filho. A mulher indicou aos policiais o local onde estava escondido o corpo. O cadáver foi encontrado dentro de uma caixa de papelão, na garagem de uma casa vizinha à residência de onde o menino morava com a mãe e o irmão.

Alexandra alega que matou o filho por acidente, ao exagerar em uma medicação. A mulher diz que o menino estava agitado e não queria dormir. Por isso, ela teria dado a ele dois comprimidos de diazepam, que provocaram sua morte. Ela afirma que, depois disso, carregou o corpo até a casa vizinha, que estava vazia porque os moradores haviam viajado.

A polícia suspeita dessa versão e apura se ela realmente cometeu o crime sozinha, como alega. A perícia inicial apontou que o menino foi morto por estrangulamento.

Gaúcha ZH

Postado em 19 junho 2020 09:08 por JEAcontece
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