Secretaria da Saúde prevê ato simbólico para às 14h, com cinco pessoas dos grupos prioritários, para marcar a imunização. Município terá direito a 905 doses nesta primeira etapa

Os primeiros lotes da vacina Coronavac destinados à 6ª Coordenadoria Regional de Saúde chegaram à região pelo Aeroclube de Carazinho no início da tarde desta terça-feira (19), em uma aeronave da Brigada Militar. As doses foram levadas até Passo Fundo, sede da CRS para separação e a partir desta quarta-feira (20) estarão disponíveis para os 62 municípios da abrangência.

A secretária da Saúde de Carazinho, Anelise Almeida, disse há pouco que o município terá direito a 905 doses nesta primeira etapa, o que significa que nem todos aqueles que pertencem aos primeiros grupos prioritários serão imunizados imediatamente. “Prestamos as informações de quantos profissionais da linha de frente e quantos idosos institucionalizados nós temos”, disse ela, elencando que Carazinho possui 1.200 trabalhadores da saúde (contando todos os setores), destes 800 atuam na linha de frente no combate à Covid-19. Já os idosos institucionalizados somam 200.

Um carro da secretaria da saúde viaja a Passo Fundo na manhã desta quarta-feira (20) para buscar as doses. Para às 14h desta quarta, no salão de atos do Hospital de Caridade de Carazinho – HCC, a secretaria da Saúde prepara um ato simbólico para iniciar a vacinação com cinco pessoas dos grupos prioritários e em seguida a imunização seguirá.

Com o envio de novas doses, a cobertura irá aumentar gradativamente. Anelise garantiu que já estão reservadas pelo Estado a segunda dose que cada pessoa terá de tomar daqui 14 dias.

Anelise citou também que a vacinação ocorrerá de forma volante, ou seja, as equipes irão até os locais onde estão as pessoas que serão imunizadas e realizar a aplicação. Além disso, frisou que não adianta a população buscar doses nos postos de saúde porque não haverá disponibilidade neste momento.

Ainda segundo a secretária, pessoas que estão com sintomas gripais, febre e até suspeita de Covid-19 não serão vacinadas. Terão de aguardar a estabilização do quadro de saúde. A imunização também não será obrigatória, mas os profissionais de saúde orientarão sobre a importância de tomar a dose. “Muita gente tem receio, com a vacina da H1N1 também foi assim, mas hoje as pessoas já têm mais clareza e procuram. É importante se vacinar, tanto que não temos mais tantos casos de gripe no inverno. Assim será com a vacina contra Covid. Quem não quiser tomar não será obrigatório, mas a gente faz a sensibilização, explicamos, pois alguns ainda são resistentes”, observou.

Diário da Manhã