Carazinho registrou quatro casos de dengue em 2020

Postado em 31 dezembro 2020 15:00 por JEAcontece
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Dois casos foram importados e outros dois considerados autóctones, ou seja, os pacientes foram infectados no município

Carazinho está fechando 2020 com poucos registros de dengue. Até agora, véspera do último dia do ano, quatro pessoas entraram para a estatística, segundo o médico veterinário André Prado, coordenador da vigilância sanitária e ambiental.

“Ao longo do ano tivemos onze notificações de casos suspeitos e apenas quatro confirmaram. Dois foram importados – quando as pessoas contraem o vírus em outra cidade – e os outros dois foram considerados autóctones pois ficou difícil confirmar que a contaminação não havia sido em Carazinho”, informou ele, em entrevista à Rádio Diário AM 780.

Em âmbito estadual, segundo o médico veterinário, o cenário em relação ao mosquito é preocupante.

“Este ano, o Rio Grande do Sul superou o número de notificações de casos suspeitos e confirmados de dengue, especialmente os autóctones. Foram mais de 3 mil notificações”, informou.

Prado menciona que talvez o pouco número de casos se deve ao fato de que assim que a rede da Saúde toma conhecimento de uma suspeita de dengue, aciona a vigilância ambiental para que realize os procedimentos que tentam coibir novas contaminações.

“Se a pessoa tem qualquer sintoma deve procurar o serviço de saúde imediatamente para que esta informação circule na rede de saúde e que possa ser adotado o trabalho preventivo para evitar a infecção de pessoas a partir de um caso suspeito ou confirmado”, concordou.

A pandemia de Covid-19 concentrou os esforços dos profissionais da área da saúde, mas as atividades de combate a monitoramento do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, do Zika Vírus e da Febre Chikungunya, não foram paralisadas.

“Tivemos o entendimento de que o foco é pandemia, envolvendo também as vigilâncias sanitária e epidemiológica, inclusive na fiscalização do cumprimento dos decretos. No entanto, este trabalho relacionado ao mosquito não parou. Adotamos, claro, uma sistemática diferente especialmente em relação às visitas para evitar a contaminação com o coronavírus”, citou.

Quanto ao LIRAa (Levantamento Rápido de índice para Aedes Aegypti) não há previsão para uma nova coleta de dados, até porque em 2020, o Ministério da Saúde suspendeu o levantamento. O último realizado ocorreu em janeiro.

Diário da Manhã

Postado em 31 dezembro 2020 15:00 por JEAcontece
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