CARAZINHO – Polícia descarta estupro e trata como homicídio morte de adolescente

Postado em 25 junho 2018 06:21 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

A delegada de Polícia Civil à frente da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Heládia Cazarotto, falou hoje em entrevista para a Rádio Gazeta sobre a investigação da morte brutal da adolescente Clara Rodrigues de Souza, 16 anos, moradora da rua Humberto Lampert, bairro Vila Rica, ocorrida ontem.

Segundo ela, foi um crime de homicídio, já que nada foi furtado. Foi descartada pela polícia a possibilidade de envolvimento do pai, que, coincidentemente, foi colocado em liberdade do presídio estadual de Carazinho na mesma data da morte, após cumprir pena por roubo. ”Foi uma infeliz coincidência” afirmou ela, depois que o depoimento dele foi colhido.

A delegada também informou que conforme o laudo médico repassado à polícia a vítima não sofreu violência sexual, como havia sido cogitado, já que foi encontrada seminua.

”Em contato com o médico que fez a necropsia, e como foi bastante divulgado que teria acontecido crime sexual, estupro, isso não ocorreu. Ela entrou em óbito pelas diversas lesões que sofreu, na cabeça e no tórax, feitas por arma branca. E também, diferente do que algumas pessoas comentaram, não houve asfixia”, afirma a delegada.

Segundo ela a equipe de investigações tentou localizar se havia alguma casa munida de câmeras nas imediações, que pudesse ter registrado a presença do (s) autor (es) mas não há algum sistema de videomonitoramento naquela área da cidade.

A polícia tem certeza, entretanto, que Clara lutou pela vida. ”Podemos confirmar que ela lutou, devido à organização da casa. Foi verificado que houve luta corporal pela disposição dos móveis, constatando que houve briga no local”.
A delegada Heládia ressaltou que o perfil da vítima não apresentava problemas, passagem pela polícia, envolvimento com o mundo do crime, nem estava sendo ameaçada.

Pela brutalidade do crime, ela não acredita que tenha sido um roubo simples a residência.

Suspeitos
Nesta sexta-feira (22) a polícia foi acionada por moradores próximos de onde residia a vítima para verificar dois homens em atitude suspeita, mas depois da abordagem não havia sinais de que teriam algo a ver com o crime.

Telefone 197
Quem puder contribuir com alguma informação que possa ajudar a polícia civil na elucidação do crime pode telefonar para o 197, que sua identidade será mantida em sigilo.

Gazeta AM

Postado em 25 junho 2018 06:21 por JEAcontece
15.292.411/0001-75
TAPERA TEMPO

Desenvolvido com 💜 por Life is a Loop