O resultado da necropsia com a possível causa da morte da vítima ainda não foi revelado oficialmente e a Delegacia aguarda para chegar a alguma conclusão e protocolar o documento no inquérito
A Delegacia de Polícia (DP) de Carazinho investiga se o corpo encontrado no dia 4 de julho em meio ao lixo no aterro sanitário do município seria de um homem morador de Porto Alegre,de quem a família não tem contato e informações sobre o seu paradeiro há aproximadamente dois meses.
Conforme a delegada Rita Felber De Carli, em razão de o cadáver ter sido encontrado em avançado estado de decomposição, a confirmação da identidade só será possível com exame de DNA.
– Em tese seria uma pessoa de Porto Alegre. Em contato com familiares, eles informaram que não teriam tido contato com esse indivíduo há dois meses. Para ter certeza que é essa pessoa de fato, a gente precisa ouvir esses familiares e fazer coleta de material para exame de DNA para ter o confronto do material genético – explicou a delegada.
De acordo com Rita, os possíveis familiares da vítima estariam com dificuldades de vir até Carazinho para a realização do exame. Porém, a polícia está acertando a vinda da mulher que seria mãe da provável vítima.
– Nesta ocasião, talvez a gente consiga já ter uma convicção maior sobre essa possível identificação. Em tese, a gente está se organizando para que a mãe da pessoa que possivelmente poderia ser a nossa vítima venha para Carazinho. A gente está dependendo desta confirmação e também da confirmação por exame de DNA – comentou a autoridade policial.
O resultado da necropsia com a possível causa da morte da vítima ainda não foi revelado oficialmente e a Delegacia aguarda para chegar a alguma conclusão e protocolar o documento no inquérito.
Segundo a delegada, os possíveis familiares não souberam informar o motivo de o homem ter vindo para Carazinho já que seria morador de Porto Alegre. As circunstâncias em que o corpo acabou parando dentro do contêiner da coleta mecanizada ainda são desconhecidas. O caso completa um mês neste domingo (4) e, antes mesmo de ter a identidade revelada, o homem acabou sendo enterrado em Carazinho.
Diário da Manhã