CARAZINHO – Número de pessoas registradas no SPC aumenta 11%

Postado em 25 junho 2019 06:09 por JEAcontece
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Índice da CDL aponta que mais pessoas estão devendo no comércio da cidade em 2019

Através de um monitoramento mensal, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Carazinho – CDL, aponta que o número de pessoas inadimplentes na cidade está maior em 2019, em relação ao ano que passou.

Dados de maio deste ano indicam um crescimento de 3,45% de endividados, em relação ao mesmo período, em 2018. Já no acumulado do ano, os cinco primeiros meses de 2019 já somam um aumento de 11% no número de pessoas registradas no SPC, se comparado ao ano que passou.

“São vários os fatores que podem influenciar nesta questão. Mas, certamente, algumas compras do Natal, que deixaram de ser pagas ao longo dos primeiros meses, estão sendo registradas agora. Este é um fator histórico e o quadro pode mudar no segundo semestre. Com a entrada da primeira parcela do 13º salário, muitos quitam estas dívidas”, explica o executivo da CDL, Vanderlei Conte.

Para Conte, é sabido que os índices refletem uma dificuldade que acontece em todo o país. “Não é algo exclusivo de nossa cidade. Estes dados são resultado da empregabilidade, da alta de juros, crescimento do desemprego e, até mesmo, do mau uso do cartão de crédito, que encarecem o poder aquisitivo do consumidor e as dívidas começam a aparecer”, destaca.

O empresário, Evandro Zanolla, confirma que já é possível perceber este aumento da inadimplência em suas lojas, apesar do número não ser tão elevado conforme os registros do SPC.

“Conversamos com outros segmentos e com representantes da indústria que nos reforçam a realidade destes números. Em nossas lojas, já adotamos algumas medidas para manter a inadimplência sob controle. Mesmo com todos os cuidados, ela cresceu e a tendência é de se estabilizar como está. Acredito que ainda enfrentaremos algumas dificuldades neste quesito, até o momento em que seja possível empregar mais pessoas e girar mais lucro de caixa e dinheiro no bolso dos clientes”, afirma.

Ainda segundo Zanolla, é de interesse dos empresários facilitar o acerto de contas com seus clientes, oferecendo opções de negociação. “Muitos dos clientes que estão inadimplentes conosco, até então, eram bons pagadores. Porém se viram sem emprego, de uma hora para outra, e não conseguiram cumprir com seus compromissos. Não são pessoas de má índole, mas que passam por um momento conturbado”, revela.

Carazinho tem hoje 10 mil CPFs negativados que somam 20 mil registros. O valor que o comércio tem a resgatar é superior a R$ 5 milhões

Diário da Manhã

Postado em 25 junho 2019 06:09 por JEAcontece
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