Carazinho na lista de cidades que recebem viaturas e coletes balísticos da Segurança Pública do RS

Postado em 09 abril 2019 09:03 por JEAcontece
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A segurança pública recebeu um reforço na manhã desta segunda-feira (8). A Secretaria da Segurança Pública entregou cinco ambulâncias para a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), 112 viaturas para a Polícia Civil e 2.253 coletes balísticos para a Brigada Militar (BM). Mais de 100 municípios gaúchos serão contemplados com as viaturas, inclusive Carazinho, com uma viatura para a polícia civil e 27 coletes balísticos para o 38 BPM.

O vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, destacou que a entrega dos veículos e dos equipamentos de proteção individual (EPIs) vai ao encontro do que foi estipulado pelo RS Seguro, programa estruturante e transversal que preconiza a integração entre a União, o Estado e os municípios, a inteligência, com ampliação e compartilhamento de tecnologias de rastreamento, georreferenciamento e bancos de dados, e o investimento qualificado, a fim de diminuir os índices e reduzir a violência. “Tenho certeza de que essas viaturas e esses equipamentos farão a diferença no combate à criminalidade”, garantiu. O secretário ainda prometeu, para os próximos dias, entrega de armamentos e de sistemas de monitoramento e de cercamento eletrônico.

O investimento nos veículos e nos EPIs foi de cerca de R$ 12 milhões. Cada viatura custou R$ 88 mil, totalizando R$ 9.856.000,00. O valor de cada colete balístico é de R$ 850,00, chegando a R$ 1.915.050,00. Tanto as viaturas como os coletes foram comprados com repasses federais, obtidos por meio de emenda parlamentar, somados a uma quantia de contrapartida estadual. As ambulâncias custaram R$ 164 mil cada, um total de R$ 820 mil, adquiridas com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e verba estadual.

O governador Eduardo Leite agradeceu o esforço da bancada federal gaúcha em unir forças em prol de um mesmo objetivo, deixando de lado diferenças ideológicas e partidárias. Durante a cerimônia de entrega, o governador comemorou o fato de que o primeiro trimestre de 2019 chegou ao fim com o menor número de latrocínios já registrado no Estado desde 2002, quando a contagem começou a ser feita. De janeiro a março deste ano, foram 16 casos. ?Essa redução se dá com o trabalho incansável dos agentes de segurança pública, que trabalham diuturnamente para proteger o povo gaúcho?, reconheceu Leite.

O repasse garantido em 2017, de cerca de R$ 65,8 milhões, prevê, ainda, a compra de 226 SUVs e de 46 picapes para a BM. Os veículos estão em processo de entrega pela montadora ao Estado e, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública, ainda não há data estabelecida para a entrega.

A BM também receberá 556 carabinas fuzis 312 e 87 espingardas calibre 12. Já a Polícia Civil ainda deve receber 274 coletes balísticos e 89 fuzis carabinas. As armas estão em processo de entrega pela empresa vencedora da licitação. Somados à contrapartida estadual, o investimento na segurança pública estadual chega a R$ 74,4 milhões.

Latrocínios no trimestre caem ao menor número já registrado no RS
O primeiro trimestre de 2019 encerrou com um resultado expressivo para a Segurança Pública do Rio Grande do Sul no que diz respeito ao combate e na prevenção de um dos crimes de maior gravidade: o número de registros oficiais de latrocínios no Estado foi o menor em toda a série histórica de indicadores criminais, que teve início em 2002. Entre janeiro e março deste ano, foram 16 ocorrências de roubos com morte. A menor marca anterior (17) ocorreu no primeiro ano do monitoramento.

Os 16 casos do trimestre representam uma queda de 23,8% frente aos 21 ocorridos em 2018 no mesmo período. Na Capital, também houve retração considerável, de 80%, passando de cinco latrocínios nos três primeiros meses do ano passado para um caso em 2019* ? marca que não era alcançada desde 2012.

Na comparação mensal, os roubos com morte também diminuíram. Em todo o Estado, a queda foi de 37,5%, com oito casos em março de 2018 e cinco no mês passado, o menor índice desde 2011, quando haviam sido quatro latrocínios. Na Capital, em igual recorte, a retração foi de 66,7%: de três ocorrências para uma, o menor número desde 2012, quando não houve registro desse tipo de crime no terceiro mês do calendário.

O balanço não inclui a morte do advogado Gabriel Pontes Fonseca Pinto, no último dia 26, em Porto Alegre. O crime começou a ser apurado como homicídio, uma vez que nada havia sido levado da vítima. A partir da prisão de um suspeito no início de abril, a investigação passou a considerar latrocínio como hipótese principal, mas essa ocorrência só poderá ser somada aos 16 roubos com morte após a conclusão do inquérito. Caso se confirme a alteração no tipo de crime, o saldo do primeiro trimestre ficará igual à menor marca já registrada, em 2002.

(Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini).
Gazeta AM

Postado em 09 abril 2019 09:03 por JEAcontece
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