Obras serão executadas em parceria entre prefeitura e empresas. Uma das construções já foi autorizada pelo DNIT
Cumprindo agenda de visitas às empresas, o secretário de Desenvolvimento Municipal, Dêninson Costa, esteve recentemente na empresa Stara. A Indústria de Implementos Agrícolas, que tem uma de suas filiais em Carazinho, localizada às margens da BR 285, é uma das empresas que reivindica a construção de um trevo de acesso que ainda não está homologado junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). De acordo com Costa, o município está trabalhando na demanda da empresa e a visita nesta semana foi para informar uma possível solução, tendo em vista a boa relação que a Administração Municipal tem com o DNIT e encaminhamentos já feitos que sinalizam o respaldo para construção de alternativas.
Para o secretário, os trâmites para a implantação do trevo são semelhantes aos de quando o município teve aval para a abertura de uma via paralela à BR 285, próximo à Ulbra.
“Após a aprovação da paralela da Ulbra, o município conseguiu a confiança do DNIT e isto nos abriu espaço, já que nós prometemos e fazemos. A gente conseguiu aprovar também um acesso para a empresa Catto Transportes e para a empresa Bagetti, que é logo em frente. Com esse somatório de boas ações entregues para a comunidade, tivemos o respaldo do DNIT para ir construindo essas soluções,” comentou o Costa.
Segundo o secretário, a reunião com representantes da empresa serviu para o município mostrar os moldes de como está o encaminhamento da possível construção do trevo.
Em Carazinho, a Stara emprega cerca de 220 funcionários.
Investimentos
O secretário estima que o investimento para as obras no local deve ser inferior a R$ 500 mil, valor que seria custeado entre as empresas e o município. “O município pode ajudar com alguma coisa, mas as empresas também ajudam financeiramente, assim não fica caro para ninguém”, concluiu o secretário.
Nesta semana, servidores da Secretaria de Obras estiveram no local analisando a topografia para iniciar a abertura da via e o início do trevo já autorizado no acesso da indústria de rações e da transportadora que margeiam a rodovia aos fundos do Distrito Carlos Augusto Fritzen. O trecho de pouco mais de 100 metros de via e o acesso a fundição e usinagem ainda precisa ser tratado junto ao Departamento e não há previsão para autorização de início das obras. Conforme a pasta, assim como acontecia com as empresas próximo da Ulbra, onde foi aberta a primeira paralela, também no local onde as novas obras estão sendo pretendidas as empresas vem sendo apontadas pelo órgão federal para a regularização dos acessos.
Diário da Manhã