CARAZINHO – Investigação aponta para um ou até dois servidores suspeitos de envolvimento em caso do sumiço de fianças

Postado em 23 dezembro 2019 14:14 por JEAcontece
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Em fase de conclusão, inquérito que apura o paradeiro do dinheiro pago como fiança na DPPA da Polícia Civil carazinhense descarta envolvimento de outros policiais no fato

A investigação que apura o sumiço de valores pagos como fiança na Polícia Civil de Carazinho entre os anos de 2013 a 2016 possui de um a dois servidores da corporação como suspeitos de terem cometido alguma irregularidade. De acordo com a delegada responsável pelas investigações, Diná Rosa Aroldi, está descartado qualquer envolvimento de outros policiais no fato.

“Não é toda a corporação de Carazinho que está envolvida. Temos um ou dois suspeitos, os quais serão ouvidos para que possamos concluir o inquérito”, cita a autoridade policial que é titular da Delegacia de Polícia (DP) de Ibirubá e foi designada pelo Departamento de Polícia do Interior (DPI) para investigar o fato.

A reportagem do Diário entrou em contato com o titular da DPI, Delegado Joeberth Pinto Nunes, que delegou ao titular da 28ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (28ª DPRI), Delegado Edson Tadeu Cezimbra, a função de se pronunciar sobre o fato, mesmo com a autoridade policial estando em férias.

DPR tomou todas as providências para apurar o fato
Conforme Cezimbra, a 28ª DPRI tomou todas as providências necessárias para o caso, desde que o Poder Judiciário apontou a falta das guias de depósito nas documentações de processos que envolveram o pagamento de fianças recolhidas por ocasião de autuações em flagrante na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) carazinhense.

“Desde o início, quando recebemos os ofícios do Poder Judiciário, através da Titular da DP de Carazinho, cobrando sobre a não existência de guias de depósito na documentação dos processos que já estavam no fórum, nós tomamos todas as providências administrativas que tínhamos que tomar. A 28ª DPRI sempre que tomar conhecimento da prática de alguma ilicitude que tenha sido praticada no exercício da função, por parte de servidor público, irá tomar as providências necessárias, e foi o que fizemos também no presente caso. Nossa função, como Delegado Regional, também é de correição, por isso, toda e qualquer irregularidade passa por nós, para apuração. No caso em concreto, tudo passará pelo crivo do órgão do Ministério Público, que é o fiscal da lei, mas tudo ao seu tempo. Achei prematuro a divulgação do caso, nesse momento, por estar o inquérito inconcluso”, frisa Cezimbra.

O titular da regional da Polícia Civil também destaca os poucos policiais suspeitos de envolvimento no sumiço dos valores pagos como fianças em Carazinho.

“Se tiver um ou dois servidores responsabilizados, ao final do inquérito, eles irão responder com o direito de ampla defesa, como qualquer outro cidadão. Em qualquer instituição pública ou privada podem ocorrer irregularidades. Mas, é importante destacar que não é toda a Polícia Civil de Carazinho que está envolvida nessa situação. E cabe a nós apurar, com muito profissionalismo quando situações como esta acontece”, reforça Cezimbra.

Diário da Manhã

Postado em 23 dezembro 2019 14:14 por JEAcontece
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