CARAZINHO – Estrutura do PECAR passa por reformas emergenciais

Postado em 20 outubro 2017 06:29 por JEAcontece
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O Presídio Estadual de Carazinho (Pecar) tem passado por algumas reformas emergenciais, com aplicação de recursos do governo e de verbas alternativas, que chegam com apoio do Conselho da Comunidade e Poder Judiciário. Nos dois últimos anos, depois que em 2016 houve uma fuga em massa de 21 detentos, foram investidos R$ 100 mil na galeria A, onde ocorreu o fato, e outros R$ 12 mil na reforma da cozinha e do piso do hall de entrada do presídio. Também foi realizada uma pintura na cadeia.

Agora, a luta por recursos está voltada para a obra de recuperação do muro externo do Pecar, que caiu há mais de um ano e até o momento não teve os recursos liberados por parte do governo do estado. De acordo com o diretor substituto do presídio, Eberson Tapia de Oliveira, o projeto da obra será encaminhado na tentativa de buscar, pelo Conselho Comunitário, verba alternativa.

Como foi inaugurado em meados de 1950, o Pecar é uma cadeia antiga e por décadas teve apenas duas galerias, A e B. Foi apenas a partir de 2015 que a instituição prisional recebeu um investimento novo com a construção da galeria C, com capacidade de abrigar 42 detentos.

Número de detentos
Em dois anos, este espaço já superou a sua capacidade e nele estão alojados 78 presos. Na galeria A estão recolhidos outros 132 presos e na B mais 63. O presídio construído no começo da década de 1950 era para abrigar pouco mais de 130 pessoas. Atualmente estão lá 276 pessoas apenas no regime fechado. No semiaberto estão outros 103 presos. Na ala feminina cumprem pena 16 mulheres. Em relação à galeria A, o governo do estado destinou R$ 100 mil para a troca do telhado e reforço nas paredes e laje das celas. Para melhorar as condições do antigo prédio, utilizando mão de obra de presos, foi reformada a cozinha e a entrada do presídio.

Indulto de Natal
Conforme o diretor substituto, com a aproximação do Natal, o clima dentro de um presídio sempre fica mais tenso. “Muitos presos ficam na expectativa do indulto de Natal, que é uma decisão da presidência da República”, explica Eberson.

Segundo ele, nos últimos anos, em média, o indulto beneficiou de 5 a 10% dos presos que cumprem pena no Pecar. A tendência é de que este ano, havendo indulto, o índice de liberação fique próximo dos anos anteriores. Em média, 80% dos presos que recebem indulto acaba retornado para a cadeia por reincidirem na criminalidade. Os crimes relacionados às drogas, tráfico e consumo são os principais fatos que levam à prisão.

Diário da Manhã

Postado em 20 outubro 2017 06:29 por JEAcontece
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