CARAZINHO – Empresa declina e recuperação de albergue do presídio terá novo atraso

Postado em 18 novembro 2019 06:02 por JEAcontece
15.292.411/0001-75

Vencedora da licitação alegou defasagem nos valores pagos para prestar o serviço como motivo para desistir da obra

A empresa que venceu a licitação para executar as obras de restauro do albergue do Presídio Estadual de Carazinho (Pecar), destruído por um incêndio provocado pelos próprios apenados no início do ano passado, declinou de realizar o serviço. Com isso, a expectativa de início dos trabalhos fracassou e a recuperação terá novo atraso.

Conforme o Delegado da 4ª Delegacia Regional Penitenciária (4ª DRP), com sede em Passo Fundo, Alexo César Vezzosi Wallau, a empresa alegou defasagem nos valores que seriam pagos pelo Governo do Estado para a prestação do serviço como motivo para a desistência.

“Nós tínhamos como ganhadora do processo licitatório uma empresa que desistiu alegando valores desatualizados no contrato. Como essa empresa abriu mão, o processo retorna ao setor de engenharia, onde serão feitos novos cálculos atualizados. Posterior a isso, será novamente encaminhado o serviço para um novo processo licitatório”, detalha Wallau.

Atraso na obra preocupa
Apesar de a obra voltar a ser encaminhada para processo licitatório, o atraso na melhoria do Pecar preocupa, pois foram necessários um ano e meio para a escolha da empresa que declinou das obras. Se o novo processo demorar o mesmo período, serão mais um ano e meio de aguardo. No entanto, o delegado regional da 4ª DRP informa que o procedimento, agora, será mais célere.

“Como todas as autorizações legais e previstas na legislação já existem, esse processo será um pouco mais rápido. Nos próximos dias já deverá ser aberto o pregão para tomada de preços, onde as empresas interessadas podem participar. Na sequência, é mais a parte burocrática mesmo de habilitação e início de obras”, explica Wallau.

Com os reajustes nos valores para a recuperação do albergue do Pecar, a previsão é de aumento no montante a ser aplicado na obra. Anteriormente, estavam previstos o investimento de R$ 444 mil.

O albergue do Pecar abrigava apenados que cumprem pena nos regimes semiaberto e aberto. Como a estrutura não está sendo utilizada, a solução encontrada pela direção do presídio carazinhense para abrigar esses presidiários é utilizar alas que serviam como salas de aula e salas onde os presos podiam efetuar algumas atividades laborais.

Diário da Manhã

Postado em 18 novembro 2019 06:02 por JEAcontece
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