Entidade realizou Assembleia na noite de quarta-feira (7) e reunirá membros novamente no dia 19 de abril. Enquanto isso, uma contrapartida deverá ser solicitada ao Executivo

No início de fevereiro o Executivo de Carazinho encaminhou ofício à Fundação Cultural e Esportiva de Carazinho – Fundescar solicitando a devolução de uma das áreas doadas à entidade na década de 1980. O local em questão é o Estádio do Glória que passou para o patrimônio da fundação depois de um processo de desapropriação.

No local de pouco mais de 12 mil metros quadrados, a prefeitura cogita construir um complexo esportivo para o qual já possui sinalizado recurso de emenda parlamentar do deputado Federal Márcio Biolchi (MDB) na ordem de R$ 2,3 milhões. Outra possibilidade para a construção seria a área do Estádio Paulo Coutinho, no bairro Santo Antônio.

O assunto foi tratado em Assembleia da entidade na noite de quarta-feira (7). Embora tenham debatido bastante, os conselheiros ainda não tomaram uma decisão. O diretor Gilberto Kamphorst disse que o grupo composto por 11 pessoas pretende aceitar a proposta do Executivo em relação ao Estádio do Glória se houver alguma contrapartida. “A Assembleica ficou em aberto e terá encerramento no dia 19 de abril. Os conselheiros concordaram que o Município seja oficiado para que proponha contrapartidas, como melhorias no Paulo Coutinho ou a cedência de uma área imobiliária para aproveitamento do futebol amador. Os conselheiros entendem também que a titularidade desta área deverá ser repassada para a Fundescar”, detalhou.

Kamphorst procurará o prefeito Milton Schmitz para colocar a posição da Fundescar. “Deu para notar que os conselheiros estão temerosos quanto a segurança jurídica desta decisão, de um possível apontamento do Tribunal de Contas, por exemplo, já que se trata da uma doação pura e simples de uma área. Por outro lado, o Executivo está se propondo a construir um complexo em prol da comunidade. É um assunto complexo”, observou.

Diário da Manhã