Com a Pandemia do novo Coronavírus, o Presídio Estadual de Carazinho efetuou a liberação de 47 presos, os quais estavam no sistema fechado, que comprovaram estar em grupos de risco, e do semiaberto, que já estavam em contato com a sociedade, além de outros cinco detentos que se enquadraram na saída humanitária.

Dos 47 apenados liberadores, 13 acabaram retornando a casa prisional por terem cometidos algum outro delito, seja ele por descumprir a prisão domiciliar ou praticar crime, deste no grupo do regime fechado ou semiaberto.

Dos cinco liberados da saída humanitária, nenhum retornou ao PECAR.

Os presos que acabaram voltando à casa prisional por terem sido beneficiados pela portaria Covid, voltam ao sistema fechado.

Em nível de estado
Cerca de 3% dos presos retornaram aos presídios do Rio Grande do Sul por terem cometido crimes. Segundo levantamento da Corregedoria-Geral da Justiça, 226 apenados regressaram às penitenciárias por prisão em flagrante no período de 18 de março a 31 de maio. O número representa 2,9% dos 7.736 detentos soltos nesse período. Já foram contemplados com liberdade ou prisão domiciliar 2,2 mil detentos em razão da doença.

A Corregedoria-Geral da Justiça revela que 5% da população prisional teve liberdade ou prisão domiciliar em razão da Covid-19. A maior parte já cumpria pena nos regimes aberto e semiaberto, convivendo em sociedade.

Gazeta AM